19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:31
MOSSORÓ
Cezar Alves
18/03/2015 17:09
Atualizado
14/12/2018 02:43

Mossoró: Juiz deve dá mais seis meses para ambulantes deixarem o Centro

Pedido de prazo foi feito informalmente pelo presidentre da Câmara ao juiz Pedro Cordeiro, que aceitou, desde que a Prefeitura solicite e o MP concorde
Carlos Skarlack

O juiz Pedro Cordeiro Junior informou ao presidente da Câmara Municipal, vereador Jório Nogueira, que se a Prefeitura solicitar e o Ministério Público Estadual concordar, pode conceder mais seis meses para retirar os camelôs das calçadas do Centro de Mossoró.

A reunião com o magistrado foi nesta terça-feira, 17. Jório Nogueira, acompanhado dos vereadores Soldado Jadson e Manoel Bezerra de Maria, conversaram com os comerciantes no final da tarde desta quarta-feira na Praça Rodolfo Fernandes, no Centro de Mossoró.

Procurar a Justiça foi uma das saídas encontrada pelo prefeito Francisco José Junior e o presidente da Câmara para retirar, de forma humana, os comerciantes das calçadas no Centro de Mossoró. Eles não quiseram ir para o Shopping Popular do Grupo Porcino Costa.

O Centro de Mossoró tem mais de 200 pequenos comerciantes espalhados nas calçadas, obstruindo o trânsito de pessoas, ferindo assim a Lei de Acessibilidade. Diante disto, o Ministério Público solicitou a Justiça e está decretou a retirada dos comerciantes.

Os comerciantes solicitaram que a Prefeitura construa um lugar público para eles trabalharem, só que o prefeito Francisco José Junior disse que não tem como fazer este lugar assim de uma hora para outra. Nem tem recursos e nem tem um local apropriado.

A saída encontrada pela gestão municipal foi oferecer aos pequenos comerciantes a possibilidades de se capacitarem através do Sebrae, conseguir crédito na Caixa e transforma-los em comerciantes com possiblidades, inclusive, de ampliar os negócios.

Entretanto, nem todos os comerciantes se mostraram confiantes com a ideia, porém dispostos a conhecer. É o caso do comerciante Reginaldo Salvino Cabral, de 40 anos, que vende relógio na calçada do Mercado Público.  “Vamos ver como é primeiro”, diz Reginaldo.

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