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DA REDAÇÃO, COM INFORMAÇÕES DA SUPER TV
11/03/2020 17:45
Atualizado
11/03/2020 17:45

“A gente não pode sair de casa, a menos que seja por um motivo de urgência”

A mossoroense Elaine Fernandes e o filho vivem há 15 anos na Itália. Ela conversou com a jornalista Marbenes Maia e contou como a população está enfrentando a epidemia da doença no país. A Itália é o país Europeu mais afetado pelo coronavírus, com 827 mortes e 12.462 casos confirmados.
FOTO: REPRODUÇÃO

A Mossoroense Elaine Fernandes, que vive há 15 anos na Itália, conversou com a jornalista Marbenes Maia e contou como a população está enfrentando a epidemia do coronavírus no país.

De acordo com ela, nesta semana, o governo italiano aprovou lei que proíbem a população de deixar suas casas, a menos que seja por motivos de extrema urgência. A medida visa conter o avanço da doença e a contaminação de mais pessoas.

“A gente não pode sair de casa, a menos que seja por um motivo de muita necessidade, como ir fazer a feira, ir na farmácia comprar algum remédio, ter alguma pessoa na família que mora longe e precisa de um certo tipo de assistência, se não a gente não pode sair de dentro de casa”.

A Itália é o país Europeu mais afetado pela doença. Nas últimas 24h o número de mortes pelo surto de coronavírus no país passou de 196 para 827, um aumento de 31%. Já o número total de casos subiu para 12.462.

Elaine contou após a divulgação sobre a obrigatoriedade da população se manter dentro de casa, já se fala em penalização para quem deixar o imóvel sem motivo importante.

“Vamos dizer que se eu sair de casa sem nenhum motivo, para passar, para ir ao shopping, eu posso correr o risco de ter que pagar um valor, uma quantia que eles colocaram pela minha irresponsabilidade”, explicou.

A mossoroense mora no país com o filho. Ambos estão em casa, sem trabalhar ou ir à escola, visto que está tudo fechado. Segundo ela, apenas os serviços de emergência estão funcionando, bem como as linhas telefônicas estão ativas para que as pessoas possam pedir ajuda em caso de necessidade.

“No mais é a gente rezar e pedir a Jesus que acabe com tudo isso e que a gente possa ter uma vida normal de hoje até quando terminar essa situação, é só isso que a gente pode fazer”, concluiu.


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