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MUNDO
COM INFORMAÇÕES DO G1
03/04/2020 11:30
Atualizado
03/04/2020 11:30

Covid-19 pelo Mundo: EUA têm recorde mundial de mortos em um dia

O país registrou, com 1.169 mortes causada pela doença nas últimas 24h; Na Inglaterra, o Príncipe Charles abriu um novo hospital no leste de Londres, com 4 mil leitos; A Itália vai prorrogar o confinamento, pelo menos, até 2 de maio, com isolamento rigoroso visando combater o coronavírus; veja situação em outros países.
FOTO: REPRODUÇÃO

O coronavírus continua fazendo vítimas por todo o mundo. Os Estados Unidos registraram 1.169 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo contagem de referência realizada nesta quinta-feira (2) pela Universidade Johns Hopkins.

Com esta cifra, o país teve o maior número de mortes em 24 horas, desde o início da pandemia, em todo o mundo.

O pico anterior para um dia aconteceu na Itália, onde 969 pessoas morreram em 27 de março. O país europeu somou mais de 13,9 mil mortos, enquanto a Espanha superou os 10 mil.

A contagem dos EUA foi baseada em dados colhidos entre quarta (1) e quinta-feira. Na manhã de sexta-feira (3) o país já registrava mais de 6 mil mortes e ao menos 245 mil casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, segundo a Johns Hopkins.

MAIS CUIDADOS

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, recomendou na quinta-feira aos moradores da cidade cobrir o rosto quando estiverem em público, mesmo se for com uma máscara caseira.

“Quando se coloca a cobertura de rosto, todos são protegidos”, ele afirmou.

Na quarta-feira, o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, já havia pedido para que os residentes da cidade usassem máscara quando estivessem em público.

1 MILHÃO DE CASOS NO MUNDO

Também na quinta-feira, o número de casos confirmados de Covid-19 no mundo superou a marca de 1 milhão. O total de mortos pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, passou dos 50 mil.

Os diagnósticos da nova doença explodiram no último mês: em 2 de março, o mundo registrava cerca de 92 mil casos. Ou seja, o número de registros de Covid-19 aumentou quase 1.000% em 31 dias.

Entretanto, o número real de casos pode ser bem maior porque nem todos são diagnosticados e reportados. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem reforçado a necessidade de testar o máximo de pessoas possível.

REINO UNIDO

O Reino Unido registrou 684 mortes nas últimas 24 horas relacionadas ao novo coronavírus nesta sexta-feira (03).

São 3.605 mortes no total. Um aumento de 23% no número diário em relação ao dia anterior. No total, foram testadas 173.784 pessoas e 38.168 estão contaminadas com o vírus.

Príncipe Charles abriu um novo hospital no leste de Londres, na Inglaterra, com 4 mil leitos. É o primeiro de vários construídos na Grã-Bretanha para lidar com a pandemia.

Inicialmente, 500 pacientes devem ser transferidos. Neste domingo, a rainha Elizabeth II fará um discurso, algo raro, para todo o país, enquanto enfrenta a pandemia.

ESPANHA

O número diário de mortes na Espanha caiu pela primeira vez desde 26 de março nesta sexta-feira (3), mas manteve-se acima dos 900. Um total de 932 pessoas morreram pela doença nas últimas 24 horas, menos do que as 950 do dia anterior.

São 10.935 mortes no total, de acordo com o Ministério da Saúde. O país tem 117.710 infectados, número superior ao da Itália. Mais de 30 mil pessoas se recuperaram da Covid-19 em território espanhol desde o início do surto na região.

ALEMANHA

O país enviou 50 respiradores para a Espanha para ajudar no combate ao surto de coronavírus no país ibérico que já registrou mais de 10,3 mil mortes. Pesquisa mostra que 72% dos alemães aprovam a maneira que a chanceler alemã tem conduzido o combate ao novo coronavírus.

As restrições de movimento impostas pela Alemanha começaram a fazer efeito e a propagação do vírus no país perdeu velocidade, de acordo com Lothar Wieler, presidente do instituto Robert Koch.

Ele também salientou a necessidade dos cidadãos continuarem cumprindo as normas de confinamento e distância entre as pessoas para que o efeito seja ainda maior. A Alemanha já anunciou a prorrogação da quarentena até 19 de abril.

ITÁLIA

O chefe da Defesa Civil italiana, Angelo Borrelli, disse nesta sexta-feira (3) que o confinamento será prorrogado, pelo menos, até 2 de maio. Ele reforçou a necessidade de um isolamento rigoroso.

"Infelizmente não acredito que essa situação tenha passado até 1º de maio, precisamos ser extremamente rigorosos", disse Borrelli em entrevista à rádio pública RAI 1. Para ele, os italianos terão que ficar em casa "por muitas semanas" ainda.

A Itália vive, desde o dia 9 de março, um isolamento total que inclui a suspensão de aulas e de serviços não essenciais. Eventos foram cancelados, e até mesmo o transporte de mercadorias foi limitado. O fim do confinamento estava previsto para o dia 13 de abril.

ARGENTINA

O governo da Argentina ampliou a lista de serviços essenciais no país, incorporando oito novas atividades na relação dos trabalhadores que não precisarão cumprir a quarentena obrigatória.

As pessoas das funções essenciais deverão transitar com um certificado único para circulação, que a partir de 6 de abril será o único documento que permitirá a circulação pelas vias públicas.

Entre os novos trabalhos permitidos estão a venda de materiais de construção, produção, distribuição e comercialização de mineração e atividades relacionadas ao comércio exterior.


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