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SAÚDE
Da redação
18/09/2015 10:02
Atualizado
14/12/2018 00:54

Centro Cirúrgico do Hospital Almeida Castro já fez quase 500 cirurgias

Procedimentos cirurgicos estão sendo feitos através da Central de Regulação de Leitos da Secretaria Municipal de Saúde apenas para cidadões de Mossoró
Cezar Alves

Depois que foi aberto no mês de abril de 2015 aos dias atuais, o Centro Cirúrgico do Hospital Maternidade Almeida Castro, administrado pela Associação de Assistência e Proteção Materno e Infância de Mossoró (APAMIM), já realizou quase 500 cirurgias eletivas, ou seja, aquelas que o cidadão marca através da Central de Regulação do SUS.

O Centro Cirúrgico do Hospital Maternidade Almeida Castro tem quatro salas de cirurgia e seis leitos de apoio pós cirúrgico, além de 34 leitos de clinica cirúrgica, onde os pacientes ficam internados aguardando a cirurgia e para se recuperar após a cirurgia.

Ao todo, foram 149 cirurgias ginecológicas feitas por equipes comandadas pelos médicos Inavan Lopes, Alexandre Arruda, Manoel Nobre, Demóstenes e Augusto. Estes profissionais chegaram a zerar a fila por cirurgia ginecológica em Mossoró.

Também foram feitas 61 de buco-maxilo, que são cirurgias feitas no rosto para corrigir, geralmente situações ocasionadas por acidentes. As equipes foram comandadas pelos médicos Adriano, Jarbas Mariano, Edson Jales e Adelgicio.

As equipes comandadas pelos cirurgiões Edno Jales e Saldanha fizeram 63 cirurgias gerais.

Já na ortopedia foram 187, em sua grande maioria vítimas de acidentes que passaram pelo o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde tiveram seus quadros estabilizados. No caso da ortopedia, as equipes médicas foram comandadas pelos cirurgiões Manoel Fernandes, Rodrigo Jales, João Firmino, Vicente, Raphael e Pablo. Neste caso, a fila por cirurgia é maior do que as demais. São pessoas que estão aguardando e que estão internadas.

Além, ainda, dos casos que todos os dias chegam ao Hospital Regional Tarcisio Maia, geralmente vítimas de acidentes de motos. Neste caso, após estabilização do quadro, recuperação do quadro clínico, o paciente é encaminhado para a cirurgia eletiva através da Central de Regulação de Secretaria Municipal de Saúde no Hospital Maternidade Almeida Castro.

Todas as cirurgias diregionada pela Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde são custeadas pelo SUS. Quando o cidadão precisa, deve levar os documentos a Secretaria Saúde, no Centro Administrativa, e entregar na Central de Regulação, para que os exames sejam feitos e a cirurgia marcada.

A marcação da cirurgia segue as orientações do Ministério da Saúde, dando prioridade as crianças, idosos e pessoas que estão internadas.

O médico Manoel Fernandes disse que no novo Centro Cirurgico está sendo possível fazer cirurgias que não se fazia há mais de vinte anos em Mossoró. E com a abertura da Unidade de Terapia Intensiva, será possível fazer cirurgias de grande porte.

 

Intervenção na APAMIM chega a um ano com avanços surpreendentes na saúde

A APAMIM está sendo administrado por uma junta de intervenção nomeada pelo juiz federal Orlan Donato e indicada pelo prefeito de Mossoró Francisco José Junior desde o dia 9 de setembro e 2014, um mês depois da então Casa de Saúde de Dix Sept Rosado fechar.

Quando parou de funcionar, a CSDR estava com mais de 3 meses de salários atrasados e pagamento a fornecedores também. Os médicos pararam as atividades no dia 8 de agosto, gerando verdadeiro caos nos serviços de maternidade em Mossoró.

A intervenção federal, pedida pelos promotores de Justiça Estadual, Federal e do Trabalho, teve como objetivo reestruturar administrativa a APAMIM, fazer a maternidade e o hospital voltar a funcionar, sob a coordenação da interventora Larizza Queiroz.

Segundo Larizza Queiroz, o trabalho de reestruturação está sendo feito por ordem de necessidade e seguindo orientações técnicas do Ministério da Saúde. No caso, o primeiro setor organizado, reestruturado e aberto foi a obstetrícia e colocar os salários dos servidores em dia.

Foto: Cézar Alves

Os dois objetivos já foram alcançados. A maternidade está funcionando com centro de obstetrícia, UTI neonatal (FOTO), Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCINCO) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru (UCINCA), acolhimento e alojamento, que garante a tranquilidade da mãe da chegada a maternidade a saída com o filho nos braços.

Em seguida foram abertos, laboratório, raio x, ultrassom, Centro Cirurgico e a Clínica Cirurgica. Segundo Larissa Queiroz, o trabalho agora é, na medida que aparecer recursos, abrir 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Adulto e outros dez pediátricos.

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