22 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
SAÚDE
Da redação
19/09/2015 07:27
Atualizado
14/12/2018 00:06

Não tem um papa de planejamento que possa resolver isso

O prefeito Francisco José Junior é destaque na Revista Época desta semana, destacando o aperto que passa os municípios em função da crise econômica no Brasil; veja INTEGRA
Raul Pereira

“A equação está difícil porque as receitas diminuíram e as despesas aumentaram. Não tem um papa de planejamento que possa resolver isso, já que todo mês nós não sabemos quanto vamos receber do governo federal”, declara o prefeito de Mossoró Francisco José Junior a Revista Época desta semana.

Na reportagem, o prefeito de Mossoró, que também é presidente da FEMURN no Rio Grande do Norte, destaca as quedas nas arredacação própria e principalmente nos repasses do Governo Federal através do Fundo de Participação dos Municípios, todo o mês o gestor é preciso escolher quem vai pagar.

“Essa crise é uma crise nacional, política, ética, moral e econômica. Nela, os maiores prejudicados são as cidades, que são onde o cidadão vive e de onde demanda saúde e educação”, acrescenta o gestor.

VEJA matéria da REVISTA ÉPOCA na íntegra.

Para enfrentar a crise, o prefeito Francisco José Junior informou que vai anunciar na próxima terça-feira um pacote de medidas para reduzir os custos da administração. Os cortes foram feitos após estudos em cada setor.

É o caso da Saúde. Segundo o prefeito Francisco José Junior, as três UPAs, que tem custo de manutenção médio de R$ 2 milhões por mês, passará a ter 3 médicos de plantão por turnos de 24 horas e 4 médicos de plantão nos horários de pique de atendimento, que compreende entre às 6h as 9h da manhã e de 18h às 21h da noite.

Ainda na saúde, esta semana o prefeito Francisco José Junior foi cobrado atrasos pelos médicos anestesiologistas e obstetradas. Disse que pagou uma parte e que segunda-feira vai conversar com eles.

Em função da crise, o prefeito Francisco José Junior disse que em Mossoró, assim como em todos os municípios da região e do Brasil, tiveram frustração de receita. No caso da terra de Santa Luzia, foi de 29%, o que corresponde a um valor médio mensal de R$ 5,6 milhões.

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