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Da redação / Com informações da Reuters
20/09/2015 06:26
Atualizado
14/12/2018 00:05

O mundo precisa de reconciliação , diz o Papa ao chegar em Cuba

Em discurso após o desembarque, Raul Castro deu as boas vindas ao papa e agradeceu por seu apoio ao diálogo entre os Estados Unidos e Cuba.
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O papa Francisco chegou neste sábado (19) em Havana, a primeira etapa da décima viagem internacional de seu pontificado e na qual visitará Cuba e Estados Unidos, dois países que estão em pleno processo de retomada de suas relações bilaterais.

Após 12 horas de voo, partindo de Roma, o avião pousou pouco antes das 17h (horário de Brasília) no José Martí, Aeroporto Internacional de Havana, onde o papa foi recepcionado com uma cerimômia. Bispos cubanos, incluindo o arcebispo de Havana, o cardeal Jaime Ortega, estavam presentes, além do presidente cubano, Raul Castro.

Em discurso após o desembarque, o Raul Castro deu as boas vindas ao papa e agradeceu por seu apoio ao diálogo entre os Estados Unidos e Cuba. "O reestabelecimento das relações diplomáticas foi um primeiro passo no processo de normalização dos vínculos entre ambos os países."

O papa Francisco também discursou, e disse que "o mundo precisa de reconciliação", apontando uma "atmosfera de terceira guerra mundial por etapas que vivemos".

O pontífice também citou a retomada das relações do país com os EUA. "Estamos sendo testemunhas de um acontecimento que nos enche de esperanças: o processo de normalização das relações entre dois povos, depois de anos de distanciamento. É um processo. É um símbolo da vitória da cultura do encontro, do diálogo", disse o papa.

Pouco antes de decolar rumo a Havana, o papa Francisco falou a jornalistas sobre os migrantes que têm chegado à Europa, dizendo que eles "fogem da morte e buscam viver". "Hoje, me emocionei muito porque ao me despedir [do Vaticano], na porta de Sant"Anna, vi uma das famílias que estão na paróquia", relatou, segundo a agência EFE.

Durante o voo, o papa disse ainda a jornalistas que "o mundo tem sede de paz" e pediu que "cada um construa pequenas pontes para edificar a grande ponte da paz", informou a France Presse.

Após o discurso no aeroporto em Cuba, o papa deixou o aeroporto no papamóvel e acenou para fiéis durante o percurso. Muitos dos que que se preparavam para cumprimentar Francisco carregavam cartazes com os escritos: "Missionário da misericórdia, bem-vindo a Cuba!", informou a Reuters.

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