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ESTADO
Com informações do AGORA RN
01/08/2020 13:27
Atualizado
01/08/2020 13:36

Delegado é demitido da Policia Civil por desviar 600 mil do IPERN

Decisão assinada pela governadora Fátima Bezerra foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira, 31 de julho de 2020. O caso aconteceu em 2015 e foi descoberto durante na Operação
A razão da demissão foi que Olavo de Medeiros se envolveu com um grupo criminoso que, através de fraudes, desviou R$ 600 mil do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do RN (IPERN), que foi descoberto na Operação Prata da Morte, ocorrida em 2015. Na época, 9 pessoas foram indiciadas.

O delegado Olavo Dantas de Medeiros Junior teve sua demissão da Polícia Civil do Rio Grande do Norte publicada no Diário Oficial Estado desta sexta-feira, 31 de julho de 2020. 

A demissão foi assinada pela governadora Fátima Bezerra, do PT.

“R E S O L V E demitir, por prática de transgressões disciplinares de natureza grave e prática de ato tipificado como improbidade administrativa, o servidor OLAVO DANTAS DE MEDEIRO JÚNIOR, matrícula nº 170.520-2, ocupante do cargo de Delegado de Polícia Civil, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), nos termos do art. 195, inciso I, da Lei Complementar nº 122, de 30 de junho de 1994, art. 186, incisos XIX e XX da Lei Complementar nº 270, de 13 de fevereiro de 2004, e arts. 11 e 192, inciso III, da Lei nº 8.429/92″, diz a publicação feita no DOE.

A razão da demissão foi que Olavo de Medeiros se envolveu com um grupo criminoso que, através de fraudes, desviou R$ 600 mil do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do RN (IPERN), que foi descoberto na Operação Prata da Morte, ocorrida em 2015. Na época, 9 pessoas foram indiciadas.

O Jornal Agora RN informou que "a investigação teve início após a polícia receber uma informação através do WhatsApp do Disk-Denúncia que dava conta de que o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior teria procurado um homem identificado como José Laercio Ferreira de Melo e feito a proposta de fraudar uma documentação para que Laercio e seus familiares pudessem receber a pensão deixada pelo pai, o auditor fiscal falecido, Gonçalo Pereira de Melo. De acordo com a denúncia, a proposta teria sido aceita e o plano executado. Além da pensão, os denunciados teriam recebido ainda R$ 240 mil que estava depositado na conta do falecido.

As investigações, que tiveram início em fevereiro de 2015, confirmaram a veracidade da denúncia e deram conta de que o esquema contou com a participação de outras quatro pessoas: a advogada Thayana de Moura Macedo, apontada como responsável pela realização de um inventário administrativo no 5º Cartório do Alecrim (com renúncia dos herdeiros) e pelo levantamento do dinheiro que estava depositado na conta do falecido, através de um alvará judicial obtido de forma ilegal; Ana Cláudia de Oliveira Dantas, suspeita de falsificar os documentos utilizados pelo grupo para fraudar a pensão; e Maria Cosme Sobrinho, que teria se passado por companheira do auditor falecido. 

O montante recebido indevidamente pelo grupo desde o início do esquema, segundo as investigações, somou cerca de R$ 600 mil em prejuízo para o Estado. O grupo foi autuado pelos crimes de falsificação de documento particular, falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, uso de documento falso, falso testemunho e peculato", registrou o Agora RN.

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