A atualização dos dados epidemiológicos nesta segunda-feira (17) registra taxa geral de ocupação de leitos de 56% no Rio Grande do Norte. Os pacientes internados são 361, sendo 174 em leitos críticos e 187 em leitos clínicos.
Por região, a ocupação de leitos é maior no Trairi (município sede São Paulo do Potengi - 66%), no Oeste (65%), Seridó (64%), Metropolitana de Natal (55%) e Pau dos Ferros (30%).
As regiões do Mato Grande (município sede João Câmara) e Agreste (município sede Santo Antônio) têm todos os seus leitos disponíveis.
Há 4 pacientes na regulação aguardando leito, mas já com vaga certa; 10 estão aguardando transporte sanitário.
Os casos confirmados chegam a 57.898, os suspeitos somam 22.832, há 98.170 descartados, as mortes chegam a 2.081 (5 nas últimas 24 horas) e há 231 óbitos em investigação.
Com esses dados, o Rio Grande do Norte segue entre os estados do país que seguem em queda com relação ao número de casos confirmados óbitos provocados pela doença.
A subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Alessandra Luchesi também destacou a importância das ações integradas para atender populações vulneráveis.
"São parcerias com os municípios para melhorar a condução dos gestores municipais", registrou. Ela disse que ainda há um atraso na chegada das informações que devem ser enviadas pelos municípios à Sesap.
Outra preocupação da Sesap é em relação às regiões Seridó e Vale do Açu, onde os casos de infecção e óbitos são crescentes.
"O Governo está em processo de contratação de 20 apoiadores para atuar diretamente nas regiões em apoio aos municípios na execução da estratégia de saúde da família para fortalecer as estratégias de enfrentamento à Covid elaboradas pelo Governo do RN ainda em janeiro" afirmou.
Alessandra alertou que "com o retorno às atividades econômicas e sociais parece que a vida voltou ao normal. Mas ainda é preciso manter as medidas protetivas, uso da máscara, higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações e desinfetar superfícies. Uma simples coriza pode ser indicativa de Covid. As pessoas sintomáticas devem procurar o serviço de saúde, ficar em isolamento e as pessoas da família também devem ser acompanhadas, só assim vamos quebrar a cadeia de transmissão. Todos devemos ter senso de responsabilidade ativo, respeitar as medidas e orientar as pessoas do nosso convívio que não o fazem. Isso é importante e decisivo para sairmos dessa pandemia", finalizou.