Ouvir música pode provocar inúmeras sensações: calma, saudade, alegria, raiva, tristeza, bem-estar, por isso ela é usada como tratamento para algumas doenças bastante conhecidas, como o Alzheimer.
O Alzheimer é doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos, de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo.
Estima-se que existam mais de 45 milhões de pessoas vivendo com demências no mundo e que esse número irá dobrar a cada 20 anos, segundo dados disponibilizados pelo Instituto Alzheimer Brasil (IAB). Segundo o órgão, a doença é a principal causa de demência, representando cerca de 50 a 80% dos casos.
Estudos comprovam que a musicoterapia vem ajudando os portadores da doença, como explica a terapeuta ocupacional do Hapvida, Karla Guerra.
“Usamos músicas que marcaram a época em que o paciente era jovem e faz com que exercite o cérebro; também podemos fazer com que reconheça os sons de um instrumento ou diferencie uma nota de outra”.
De acordo com a terapeuta, incentivá-lo a dançar durante a sessão pode despertar a vontade de fazer isso fora do consultório e desse modo melhorar o relacionamento com outras pessoa.
PRINCIPAIS SINTOMAS DO ALZHEIMER
É importante que família e pacientes fiquem atentos aos primeiros sintomas da doença. A falta de memória para acontecimentos recentes, repetir a mesma pergunta várias vezes ou dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos podem ser um sinal de alerta.
Além disso, se a pessoa não encontra palavras que expressem suas ideias ou sentimentos pessoais, e tem mudanças repentinas de humor e no comportamento, talvez seja a hora de procurar ajuda médica.
MUSICOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE
“Ao tocarem um instrumento ou cantarem uma música, os idosos se sentem úteis, pois descobrem que conseguem fazer algo. Dessa forma se tornam mais ativos entre a comunidade que vivem”, ressalta Karla guerra. Com a musicoterapia, o paciente tem uma melhor qualidade de vida, é mais ativo físico e psicologicamente.