16 NOV 2024 | ATUALIZADO 22:27
ESTADO
25/11/2020 15:14
Atualizado
25/11/2020 15:17

“Se tem violência contra a mulher, a gente mete a colher!”, diz a deputada Isolda

Neste data em que se comemora o dia internacional de não violência contra a mulher, a parlamentar lembrou que o seu mandato está à disposição de todas as mulheres e lembrou sobre a necessidade de fortalecer o combate à violência contra a mulher no RN - que cresceu 170% ao longo do período de isolamento.
FOTO: REPRODUÇÃO

Hoje, 25 de novembro, é o dia internacional de não violência contra a mulher. E durante seu pronunciamento na ALRN, a deputada estadual Isolda Dantas (PT) falou sobre a necessidade de fortalecer o combate à violência contra a mulher no RN - que cresceu 170% ao longo do período de isolamento.

A parlamentar destaca a importância da delegacia virtual da mulher, projeto de lei de sua autoria, e colocou o mandato à disposição para “meter a colher” onde houve violência contra a mulher.

De acordo com o Observatório da Violência Letal e Intencional do RN (OBVIO), os registros de violência doméstica saíram de 552 em 2019 para 1.586 casos em 2020.

Atualmente, a rede de violência doméstica do Estado conta com cinco Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM), duas em Natal e uma em Parnamirim, Mossoró e Caicó.

Com o objetivo de conter o avanço da violência contra a mulher no Estado, a deputada estadual Isolda Dantas criou o projeto de lei “Delegacia Virtual em Defesa das Mulheres”, que foi sancionado pela governadora Fátima Bezerra e está em funcionamento desde junho.

Por meio do site www3.defesasocial.rn.gov.br/deam as mulheres podem fazer sua denúncia por celular ou computador e iniciar seu processo de defesa contra violência sofrida.

“Apesar da redução da violência de forma geral no RN, nesse período de isolamento a violência aumentou contra as mulheres e era preciso ter mais atenção. Esse tema é responsabilidade de todos os poderes, inclusive da sociedade. A delegacia virtual foi um passo importante mas nós queremos e faremos muito mais com políticas que fortaleçam as mulheres em sua autonomia. Contem com o nosso mandato para ser uma frente de combate à violência contra a mulher: se tem violência contra a mulher, a gente mete a colher!”, afirmou Isolda


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