O vigilante de rua Valderi Medeiros fica a frente a frente com o juiz da 1ª Vara Criminal de Mossoró a partir das 14 horas desta terça-feira, 26, para contar pela primeira vez a sua versão do assassinato do cabeleireiro Leonardo Borges da Silva, Leozinho, de 22 anos.
Leozinho, que deixo mulher e filho recém-nascido órfão, estava com amigos num espetinho no Grande Alto São Manoel quando o assassino Valderia o encarou e começou a soltar desaforos. As testemunhas narram que ele preferiu atirar para matar na covardia.
Veja mais
Preferiu atirar para matar Leozinho, diz testemunha ao MOSSORÓ HOJE
Amigos de Leozinho preparam protesto por justiça
Mossoró noticiou o assassinato de Leozinho em agosto de 2020
Após o crime covarde, o assassino fugiu e se apresentou na Polícia dias depois. Só que ao delegado que investigou o caso ele não falou nada. Em seguida fugiu de Mossoró para Tibau. Testemunhas foram ameaçadas no local. O criminoso teve a preventiva decretada.
Preso, a Justiça agendou a primeira audiência de instrução e julgamento em dezembro passado de 2020, porém terminou não acontecendo, ficando para este dia 26, quando ele está sendo esperado no Fórum Municipal de Mossoró para prestar depoimento.
A família da vítima, procurada pelo MOSSORO HOJE, disse que confia na Justiça e que vai acompanhar o caso passo a passo até a condenação do criminoso, que destruiu a vida deles, deixando todos arrasados. “O que queremos é justiça”, diz um dos parentes.
O promotor do caso, Italo Moreira Martins confirmou que vai estar presente na audiência de instrução de julgamento nesta terça-feira no Fórum Municipal e que está em comunicação direta com a família. A atuação do Ministério Público Estadual é por justiça.