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Da redação / Com informações da Agência AFP
07/10/2015 15:23
Atualizado
13/12/2018 16:33

Comitê de ética da Fifa suspende Blatter, Valcke e Platini por 90 dias

Blatter está sendo investigado criminalmente por assinar contratos de TV ?desfavoráveis? à Fifa e fazer ?pagamentos desleais? de 1,8 milhão de euros ao presidente da UEFA, Michel Platini, em 2011.
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Atualizado em: 08/10/15, às 08h10

O processo de combate à corrupção no futebol mundial teve um novo marco nesta quinta-feira. O Comitê de Ética da Fifa anunciou na manhã desta quinta-feira a suspensão de Joseph Blatter, presidente da Fifa, Michel Platini, presidente da Uefa, e Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da entidade mundial. Os homens-fortes do futebol mundial terão que ficar afastados de suas funções por um período de 90 dias, que pode ser estendido por mais 45.

O comitê - que possui independência dentro da Fifa e é comandado pelo advogado Hans Joachim Eckert - afirmou que a decisão foi tomada por conta das investigações que vem conduzindo diante das acusações de corrupção envolvendo Blatter, Platini e Valcke. Além do trio, o ex-vice-presidente da entidade Chung Mong-Joon foi banido por seis anos e multado em 100 mil francos suíços (R$ 401 mil) por má conduta no processo de escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022.

A decisão do Comitê de Ética atinge diretamente o atual mandatário do futebol mundial e o favorito a ser seu sucessor. Enquanto Blatter já se via envolvido em suspeitas desde que a crise na Fifa estourou em maio, com a prisão de sete dirigentes, Platini vinha se dizendo o homem certo para conduzir a entidade a uma nova fase, longe da corrupção, trabalhando de olho na eleição marcada para 26 de fevereiro.

Contudo, o francês foi surpreendido com um interrogatório na sede da Fifa na última sexta-feira, após uma reunião do Comitê Executivo - tudo por conta de um pagamento de 2 milhões de francos suíços (R$ 10 milhões) recebido por Platini em 2011. O presidente da Uefa se defendeu, alegando que tratava-se dos vencimentos por um "trabalho feito entre janeiro de 1999 e junho de 2002".

No mesmo dia, veio à tona uma investigação criminal aberta pela Procuradoria-Geral da Suíça contra Blatter, por suspeita de apropriação indébita de má gestão. Apesar disso, o presidente afirmou que não deixaria o cargo na Fifa antes da eleição de fevereiro e ainda enviou uma carta às federações internacionais saindo em defesa de Platini, dizendo que o pagamento feito foi totalmente legal.

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