26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
NACIONAL
24/02/2021 18:31
Atualizado
24/02/2021 18:31

Brasil atinge marca de 250 mil mortes provocadas pela Covid-19

Em meio a uma vacinação sem campanha e com novas variantes circulando, os especialistas apontam um ritmo acelerado de transmissão e de mortes, consequência da falta de medidas de isolamento e de restrições impostas pelo estado. As primeiras 50 mil mortes demoraram 100 dias – entre 12 de março e 20 de junho do ano passado. Entre a marca de 200 mil, em 7 de janeiro deste ano, e a de 250 mil, nesta quarta-feira (24), foram 48 dias.
FOTO: REPRODUÇÃO

Prestes a completar um ano de pandemia, o Brasil atingiu a marca de 250 mil mortes devido à Covid-19, segundo boletim extra do consórcio de veículos de imprensa divulgado nesta quarta-feira (24).

Foram 1.390 mortes registradas até 18h18, 250.036 óbitos desde o começo da pandemia, o que fez o país atingir essa marca histórica de óbitos pela doença.

Foram 22 estados e o Distrito Federal que divulgaram dados até 18h18: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe São Paulo e Tocantins.

Em meio a uma vacinação sem campanha e com novas variantes circulando, os especialistas apontam um ritmo acelerado de transmissão e de mortes, consequência da falta de medidas de isolamento e de restrições impostas pelo estado.

As primeiras 50 mil mortes demoraram 100 dias – entre 12 de março e 20 de junho do ano passado. Entre a marca de 200 mil, em 7 de janeiro deste ano, e a de 250 mil, nesta quarta-feira (24), foram 48 dias.

O ritmo das mortes deve continuar acelerando. O país pode atingir 300 mil mortes ainda no mês de março.

"Desde 22 de dezembro, a média móvel de mortes, com algumas flutuações, é maior do que a primeira onda. Quer saber quando vamos chegar a 300 mil? Vamos chegar no final de março ou início de abril. Isso é aritmética simples. Estamos acima de 1 mil mortes por dia", diz Domingos Alves, pesquisador da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto.


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