23 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:46
SAÚDE
12/04/2021 08:38
Atualizado
12/04/2021 08:42

Coronafobia: psicóloga alerta para os cuidados com os transtornos compulsivos e de ansiedade por conta da pandemia

Com o número crescente dos casos e figuras públicas perdendo suas vidas por conta da Covid-19, muitas pessoas acabam desenvolvendo transtornos compulsivos e de ansiedade. Os especialistas na área chegaram até a criar um novo termo para esses transtornos: “coronafobia”. Segundo a psicóloga do Sistema Hapvida, Raissa Nóbrega, a “coronafobia” é desenvolvida em virtude de algum ato, de forma desordenada e desproporcional ao momento vivido.
FOTO: REPRODUÇÃO

Há um ano que todo o Brasil vem enfrentando a pandemia do novo coronavírus. Sentimentos como incerteza e ansiedade tomam conta da maior parte da população.

Com o número crescente dos casos e figuras públicas perdendo suas vidas por conta da Covid-19, muitas pessoas acabam desenvolvendo transtornos compulsivos e de ansiedade.

Os especialistas na área chegaram até a criar um novo termo para esses transtornos: “coronafobia”. Segundo a psicóloga do Sistema Hapvida, Raissa Nóbrega, a “coronafobia” é desenvolvida em virtude de algum ato, de forma desordenada e desproporcional ao momento vivido.

“A pessoa acaba adotando comportamentos exagerados e compulsivos, lavando a mão de hora em hora ou criando um pânico ao pensar que precisa sair de casa”, explicou Raissa.

A psicóloga ainda alerta que, caso esses transtornos não tenham um acompanhamento correto, podem ser agravados, chegando a um quadro depressivo.

Segundo estudos preliminares, em virtude da pandemia, muitas pessoas têm aumentado o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e substâncias lícitas ou desenvolvido um quadro de estresse.

“É provável que pessoas as quais tenham um quadro de ansiedade sofram mais com tudo isso. O que estamos percebendo é um aumento no número de pessoas apresentando sintomas de ansiedade ou depressão”, pontuou.

RECOMENDAÇÃO

Uma saída para o problema, na avaliação da especialista, é transformar essa nova realidade que estamos vivendo, a exemplo do uso de máscaras e álcool em gel, algo comum no dia a dia.

“As pessoas precisam entender que para diminuir o número de casos, cada pessoa precisa focar no seu cuidado pessoal diário, e na saúde física e mental. E também ter o cuidado com a higiene pessoal; como chegar em casa e trocar de roupa, limpar os objetos da rua, para assim manter a nossa segurança e a de nossos familiares”, recomendou.


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