O arsenal apreendido por policiais da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), no sábado (17), na zona rural de Alexandria, seria utilizado para um ataque ao pavilhão 5 da Penitenciária de Segurança Máxima Rogério Coutinho Madruga (penitenciária de Alcaçuz), em Nísia Floresta.
De acordo com o delegado titular da Deicor, Erick Gomes, ainda não havia uma data prevista para o ataque, mas o objetivo seria o resgate de integrantes do chamado “Novo Cangaço”, presos na penitenciária.
Esta é a terceira vez que a Deicor entra em confronto com a quadrilha e apreende armamentos utilizados para ataques a presídios.
Em fevereiro de 2019 a Deicor apreendeu com a quadrilha 5 fuzis, 3 armas calibre 12, diversas armas curtas, coletes e artefatos explosivos. Já no dia 21 de janeiro de 2021, em um novo confronto com a quadrilha, os policiais apreenderam uma metralhadora .50. O armamento pesado também é utilizado para ataques a presídios.
Neste último embate, foi morto Alan Davydson, que era o líder do bando. Na época, Camilo Cassimiro Nudes, o “Camilo Bombado”, era apenas o adjunto do grupo, assumindo o comando após a morte de Alan.
O delegado ainda afirmou que a Deicor já vem investigando a quadrilha, especializada em ataques a bancos e carros-fortes, com atuação interestadual, há cerca de seis anos.
Além de Camilo Bombado, outras 20 pessoas do bando foram presas no sábado. Todos eles já foram encaminhados para um presídio estadual, onde ficarão à disposição da justiça.
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