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NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
03/05/2021 14:55
Atualizado
03/05/2021 14:55

Queiroga diz que todos os brasileiros serão vacinados até o final do ano

O ministro da saúde afirmou, nesta segunda-feira (3), em um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que já foram contratadas mais de 530 milhões de doses de imunizantes. Além da vacinação, Marcelo Queiroga disse que deve ser ampliada a testagem e o uso de protocolos sem medicamentos, como as máscaras, nos próximos meses.
FOTO: MARCELO LOPES/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (3) que o governo tem como prioridade a vacinação e como horizonte imunizar toda a população contra o coronavírus ainda em 2021.

“Estamos muito entusiasmados com a perspectiva de vacinar toda a nossa população até o final do ano. Isso é plausível”, enfatizou ao participar de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo ele, o governo tem buscado ampliar a vacinação, mas enfrenta a falta de doses que afeta todo o mundo.

“Não temos doses de vacinas suficientes, isso não é só um problema do Brasil, é um problema do mundo inteiro”, ressaltou após dizer que já foram contratadas mais de 530 milhões de doses de imunizantes.

Além da vacinação, Queiroga disse que deve ser ampliada a testagem e o uso de protocolos sem medicamentos, como as máscaras, nos próximos meses.

De acordo com o ministro, as medidas são necessárias para promover a reabertura da economia que enfrenta diversas restrições devido às quarentenas para evitar a disseminação do vírus.

“Não há como o governo continuar através de auxílios emergenciais segurando a nossa população. Sem desmerecer o auxílio emergencial que no ano passado foi a mais potente política social praticada no mundo contra a covid-19”.

O ministro disse que devido aos cortes até mesmo o atual orçamento destinado à saúde “é insuficiente para cumprir todas as necessidades”.

No entanto, Queiroga disse que já busca tais recursos com a área econômica. “O ministro Paulo Guedes já me assegurou que serão feitas as modificações necessárias [no orçamento] para que não falte dinheiro para a assistência à saúde”, acrescentou.


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