O Rio Grande do Norte atingiu a marca histórica de 5 gigawatts (GW) em potência instalada de geração eólica. O número representa cerca de 28% de toda a potência eólica do Brasil e coloca o RN, mais uma vez, em destaque no cenário nacional como líder na produção de energia renovável.
A barreira foi quebrada com o início da entrada em operação comercial do parque eólico potiguar B32, de propriedade da empresa francesa Voltalia, instalado no município de Serra do Mel, no final de abril.
Hoje, o estado conta com 177 usinas eólicas atualmente em operação. E não para por aí. Mais 33 parques estão em fase de construção, além de 84 projetos eólicos já licitados e prontos para iniciarem suas obras. Nos próximos anos, quando os novos empreendimentos estiverem operando plenamente, a produção eólica no estado irá aumentar ainda mais.
“Quando disseram que energia eólica e solar não era possível aqui no nosso estado, eu provei que era, sim”, disse o Senador Jean Paul Prates (PT-RN). Ele destaca o potencial promissor do estado: “o resultado que colhemos agora só foi possível porque acreditei que tínhamos um grande potencial em mãos”, comenta Jean, responsável por implementar a energia eólica no Estado.
Em 2008, Jean ocupou o cargo de Secretário de Energia do Estado do Rio Grande do Norte durante a gestão do governo de Wilma de Faria. Foi como titular da pasta que o Senador trabalhou na prospecção e implantação dos primeiros projetos eólicos no estado, por meio de um plano pioneiro para o desenvolvimento energético do RN, com fontes renováveis e a revitalização do setor de petróleo.
De lá para cá, o setor eólico só cresceu. Mais de 15 mil empregos diretos e indiretos foram gerados. Desde 2009, ano do primeiro leilão destinado a energia eólica no Brasil, o Rio Grande do Norte recebeu mais de R$ 15 bilhões em investimentos.
“Tenho muito orgulho de ter ajudado o nosso estado a alcançar essa marca. Mas não vamos parar por aqui”, comemora o Senador Jean.
Em 2021, Jean entregou ao Senado Federal o projeto de lei 576/2021, que regulamenta a autorização para instalação de projetos de geração de energia na costa brasileira, abrangendo eólica, solar ou das marés. O projeto representará um marco para o avanço da produção de energia limpa no país e está pronto para ser votado pelo Senado.