16 NOV 2024 | ATUALIZADO 22:27
ESTADO
COM INFORMAÇÕES DO G1/RN
09/08/2021 14:08
Atualizado
09/08/2021 16:20

No RN safra de melão deve chegar a 300 mil toneladas em 2021

O plantio da fruta para exportação foi iniciado no mês de junho e a previsão é que os produtores comecem a colher já nesta segunda semana de agosto. Os primeiros contêineres devem sair do estado a partir do dia 15. A produção para a safra 2021/2022 deve chegar a 300 mil toneladas.
No RN safra de melão deve chegar a 300 mil toneladas em 2021. O plantio da fruta para exportação foi iniciado no mês de junho e a previsão é que os produtores comecem a colher já nesta segunda semana de agosto. Os primeiros contêineres devem sair do estado a partir do dia 15. A produção para a safra 2021/2022 deve chegar a 300 mil toneladas.

O Rio grande do Norte é líder na produção de melão. O plantio da fruta para exportação foi iniciado no mês de junho e a previsão é que os produtores comecem a colher já nesta segunda semana de agosto.

Os primeiros contêineres devem sair do estado a partir do dia 15. A produção para a safra 2021/2022 deve chegar a 300 mil toneladas.

Para celebrar o início da safra do melão para exportação, a Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU), realiza na próxima quinta-feira (12), o evento intitulado “Largada da Safra do Melão”. A celebração está marcada para as 7h, na Praça Cícero Dias, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, ao lado da Estação das Artes Elizeu Ventania.

"A gente conseguiu vender tudo aquilo que a gente produziu. Nós tivemos fatores que ajudaram muito. O câmbio favoreceu. A própria Europa não produziu o mesmo volume de fruta porque a mão de obra de imigrantes não pôde se deslocar até lá para trabalhar na produção, então eles compraram mais fruta nossa. E as pessoas em casa consumiram mais frutas", explica Luiz Roberto Barcelos, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Estado (Coex)

Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem do Rio Grande do Norte. A área plantada ultrapassa os 18 mil hectares. De acordo com o Coex, não deve haver aumento em relação à safra passada. Para Luiz Roberto Barcelos, alguns fatores devem causar impacto nos custos de produção.

"Por exemplo, a embalagem, as caixas de papelão subiram muito, os materiais plásticos, os defensivos, os adubos, tudo isso subiu muito. A energia, o próprio óleo diesel e, principalmente, o que tem subido muito e preocupado muito o nosso setor é a questão dos fretes marítimos, que também sofreram um aumento enorme pela falta de espaço nos navios, falta de contêineres. O que a gente acha é que, apesar dos volumes serem muito parecidos, o resultado para o produtor será um pouco menos favorável por conta desse aumento nos insumos", justifica o presidente do Coex.

Segundo o presidente do Coex, ainda há uma expectativa de aumento das exportações para a China, o mercado mais recente que começou a importar o melão no ano passado e deve receber um volume ainda maior em 2021. O setor espera também a abertura de exportações outros mercados na Ásia, como Vietnã e Filipinas.

Os mercados tradicionais, como Inglaterra, Holanda e Espanha, além do Oriente Médio, Estados Unidos e Canadá, também estão na rota de exportações do melão potiguar.

"O volume grande da nossa safra de exportação é para a comunidade europeia de modo geral, principalmente Inglaterra, Holanda e Espanha, e os embarques mais fortes começam agora a partir do dia 15 de agosto. E a partir de outubro a gente começa a exportação para China e Estados Unidos".

A fruticultura movimenta por ano mais de 100 milhões de dólares, além de gerar mais de 20 mil empregos, sendo que para cada emprego direto, outros quatro são criados indiretamente.

Com informações do G1

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