26 JAN 2025 | ATUALIZADO 21:37
POLÍCIA
CEZAR ALVES
31/08/2021 15:48
Atualizado
31/08/2021 15:48

Vendedora é mantida em cárcere, foi torturada e injuriada devido a um celular

O crime aconteceu entre a tarde e noite do dia 11 de agosto. Os acusados foram presos por determinação da Justiça no início da manhã desta terça-feira (31), pela equipe da II Delegacia de Polícia de Mossoró; Estão à disposição da Justiça na Cadeia Pública de Mossoró.
FOTO: CEZAR ALVES

Os agentes da II Delegacia de Polícia Civil de Mossoró, da Nova Betânia, prenderam nesta terça-feira, 31, dois suspeitos de tortura, cárcere privado e injúria.

O CASO

O negócio de T, de 27 anos, é venda de celulares. Ela conhece os aparelhos, sabe determinar o valor de compra e venda. Trabalhava numa loja do Partage.

Na tarde do dia 10, T fez contato com J, de 25 anos, e acertou a compra de um celular Samsung A32 por R$ 1.400.

A entrega do aparelho ocorreu na noite do dia 10 no Partage Shopping. T assumiu o compromisso de pagar a J num prazo de 2 dias.

Ocorre que na tarde do dia seguinte, J e um amigo, identificado como P, de 19 anos, foram cobrar o pagamento do aparelho no Partage Shopping.

T argumentou que só poderia pagar no prazo de 2 dias, conforme havia sido combinado, e que o aparelho já havia sido vendido.

Ela teria dito aos dois que havia feito um DOC e que os recursos iriam cair na conta no prazo combinado. J não acreditou e passou a ameaçá-la.

J e o amigo P pegaram T, a colocaram no carro e a levaram no Caixa Eletrônico, para que ela fizesse a transferência ou sacasse os R$ 1.400,00.

Quando os dois perceberam que T não tinha recursos em conta, passaram a espancá-la e a obrigaram a dizer que era estelionatária em um vídeo, que foi amplamente divulgado pela dupla nas redes sociais.

Os dois obrigaram a T a mostrar a quem havia vendido o celular Samsung A32 e o tomaram de volta. Antes de liberar T, J e P ameaçaram voltar.

O caso terminou na II Delegacia de Polícia Civil de Mossoró, passando a ser investigado pelo delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto.

Os dois restaram indiciados por crimes de cárcere, injúria e tortura. Comunicado do fato, a Justiça decretou a prisão preventiva dos dois.

J e P estão à disposição da Justiça na Cadeia Pública de Mossoró.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário