28 ABR 2024 | ATUALIZADO 14:28
EDUCAÇÃO
ANNA PAULA BRITO
22/02/2022 16:22
Atualizado
22/02/2022 16:34

“Me imaginava fazendo a mesma coisa com a mesma paixão”, diz filha de Francileno Gois

Filha mais nova do jornalista Francileno Gois, Giovana Gurgel de Góis, de 18 anos, acaba de ser aprovada via SiSU para cursar jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em entrevista ao Portal MOSSORÓ HOJE, ela falou da felicidade de seguir os passos do pai de como ele sempre foi uma influência positiva na escolha que ela fez pelo curso. “Foi uma coisa que eu nunca tive dúvida, sempre foi muito claro o que eu deveria fazer”, conta.
FOTO: CEDIDA/ARQUIVO PESSOAL

O resultado do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) 2022 foi divulgado na manhã desta terça-feira (22), com a convocação de milhares de estudantes para universidades públicas de todo o país.

Entre os que estão festejando hoje, está Giovana Gurgel de Góis, de 18 anos, aprovada para o curso de jornalismo, turno noturno, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A jovem é a filha mais nova do radialista e repórter policial da TV Cabo Mossoró (TCM) Francileno Gois, que morreu  em 15 de abril de 2021, aos 50 anos, vítima de complicações da Covid-19.

Em entrevista ao Portal MOSSORÓ HOJE, Giovana falou da felicidade de seguir os passos do pai. Diz que sempre sonhou em cursar jornalismo e que Francileno foi uma influência positiva na escolha dela.

“Cresci com um pai jornalista, indo em redações e fazendo gravações por brincadeira. Vi as faces da profissão de perto, as vantagens e desvantagens… Foi uma coisa que eu nunca tive dúvida, sempre foi muito claro o que eu deveria fazer. Tive uma influência muito positiva”, conta.

Esta foi a segunda vez que ela fez o Enem, a primeira foi a edição 2020, apenas como treineira, visto que ainda cursava o segundo ano do ensino médio. Ao falar sobre a emoção da aprovação, diz que se sente aliviada.

“Feliz e aliviada, de certa forma (haha). Estudei bastante no ano anterior e foi bom ver o resultado colhido. Foi uma grande felicidade”.

Giovana diz que quando falava em seguir a carreira, o pai a incentivava e que Francileno sempre sentiu muito orgulho por ela ter escolhido essa profissão. Segundo ela, se o pai estivesse vivo, estaria “feliz e com aquele sorriso simpático de sempre, já postando em todos os lugares e falando para todos (haha)”.

“Ele sentia muito orgulho por eu ter escolhido a profissão. Foi uma coisa bem natural, eu acompanhava sempre o trabalho dele e achava muito interessante, me imaginava fazendo a mesma coisa com a mesma paixão. Eu observava tudo e ele me falava o que acontecia dentro da profissão. Costumávamos brincar de fazer gravações e reportagens”, conta.

Para além da influência do pai, ela diz que se identificou com o jornalismo pela possibilidade de ajudar as pessoas e dar voz às minorias.

“Acredito que seja uma área boa para procurar ajudar as pessoas, para tentar dar voz a todas as minorias e para auxiliar a combater os mais diversos problemas presentes na sociedade. Principalmente os governamentais. E aliado a isso, documentar a história”, explica.

Questionada sobre o futuro, se voltaria para Mossoró para seguir a profissão por aqui, diz que prefere esperar um pouco para pensar em que rumo vai seguir após formada, mas que é sim uma possibilidade boa.

“Voltaria demais, da mesma forma que, talvez, eu possa ir para mais longe. Vamos esperar um pouquinho, mas as duas possibilidades são muito boas”, diz e completa: “Quem sabe trabalhar no Portal Mossoró Hoje? Haha”.


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