22 JAN 2025 | ATUALIZADO 15:08
POLÍCIA
06/03/2022 19:32
Atualizado
06/03/2022 19:40

Vigilante acusado de matar Leozinho será levado a julgamento nesta segunda

O julgamento de Valderi Medeiros deve iniciar por volta das 8 horas da manhã, com a presença do réu, advogado de defesa, autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público e familiares da vítima, que pedem que justiça feita no caso; Leozinho foi morto quando conversava com amigos no Espetinho do Major, no Grande Alto São Manoel, em agosto de 2020. Por ameaçar testemunhas e tentar fugir do distrito da culpa, o réu está preso
O julgamento de Valderi Medeiros deve iniciar por volta das 8 horas da manhã, com a presença do réu, advogado de defesa, autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público e familiares da vítima, que pedem que justiça feita no caso; Leozinho foi morto quando conversava com amigos no Espetinho do Major, no Grande Alto São Manoel, em agosto de 2020. Por ameaçar testemunhas e tentar fugir do distrito da culpa, o réu está preso

O vigilante de rua Valderi Lúcio de Medeiros será julgado pela sociedade mossoroenses nesta segunda-feira, dia 7 de março de 2022, por ter matado com tiro à queima roupa, sem motivo, o cabeleireiro Leonardo Borges da Silva, o Leozinho, de 22 anos, em agosto de 2020.

O crime, praticado por pura maldade, segundo os familiares e amigos que estavam no local, comoveu a população do Grande Alto São Manoel. Leozinho trabalhava e morava no bairro Planalto 13 de Maio e no dia que foi morto estava com amigos no Espetinho do Major

Dias após o crime, com testemunhas se sentindo intimidadas, Valderi Medeiros se apresentou na Delegacia de Plantão, acompanhado com uma advogada. Apesar de ter sido perguntado pelo delegado, escolheu ficar calado, para só falar sobre o caso em juízo.

Como o acusado Valderi Medeiros ameaçou testemunhas no local e fugiu do distrito da culpa, a Justiça decretou a prisão preventiva, que foi cumprida pela Polícia na cidade de Tibau. Preso, o suspeito foi levado a presença do juiz da 1ª Vara Criminal de Mossoró, Vagnos Kelly.

 O início dos trabalhos do Tribunal do Júri Popular está previsto para ocorrer a partir das 8 horas, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, com a presença das partes e também dos familiares da vítima, que cobram da Justiça uma condenação justa.

Para o julgamento, o presidente do TJP vai sortear sete jurados representantes da sociedade mossoroense, tendo ao seu lado o advogado de defesa Francisco de Assis e o promotor de Justiça, provavelmente, Ítalo Moreira Martins, que conhece bem o caso.

Sorteado os jurados, haverá o depoimento das testemunhas tanto de acusação como de defesa. Em seguida será tomado o depoimento do réu Valderi Medeiros. É ocasião que ele tem para dizer o que fez, porque, explicar tudo aos jurados que vão julgá-los.

O primeiro a falar no plenário do TJP é o promotor de Justiça. Tem 90 minutos para expor o caso, pedindo a condenação ou não do réu. No caso, se optar pelos manter o que consta na denúncia, vai pedir a condenação por homicídio duplamente qualificado.


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