22 JAN 2025 | ATUALIZADO 10:08
POLÍCIA
Cezar Alves
20/03/2022 20:32
Atualizado
20/03/2022 20:34

Porteiro senta no banco dos réus por tentar matar a ex e o namorado dela

Razão do ataque de fúria do réu Teté, segundo consta na denúncia do Ministério Público Estadual, teria sido a disputa pela custódia das filhas; Teté não aceitava a ideia das filhas morando na casa de outro homem e ele sendo impedido pela ex mulher de vê-las
Razão do ataque de fúria do réu Teté, segundo consta na denúncia do Ministério Público Estadual, teria sido a disputa pela custódia das filhas; Teté não aceitava a ideia das filhas morando na casa de outro homem e ele sendo impedido pela ex mulher de vê-las
Foto: Cezar Alves

Nesta segunda-feira, dia 21, o Tribunal do Júri Popular volta se reunir no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró-RN, para julgar o porteiro Bonifácio Eusébio Albuquerque Neto, o Teté, de 44 anos, acusado tentar contra a vida da ex-mulher Alcilene Cosme da Silva e do namorado dela: Francisco Edvan de Freitas.

Esta dupla tentativa de homicídio ocorreu no dia 22 de outubro de 2012, às 7h30, na Rua Armando Barbalho Bezerra, perto do Mercadinho Bom Jesus, no bairro Promorar. Alcilene sofreu dois tiros e o namorado dela conseguiu escapar dos tiros correndo em zig zag. O motivo do ataque de fúria de Teté teria sido a disputa pela custódia das filhas.

Os trabalhos do TJP serão presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O Ministério Público Estadual será representado pelo promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins. Os interesses do réu serão defendidos pelos advogados José Wellington Barreto e Francisco Vitor Delfino da Silva. 9 horas é a previsão de início dos trabalhos.

Dos fatos

No início da manhã do dia 22 de outubro de 2012, Alcilene e o namorado Francisco Edvan, quando veio uma ligação quando uma vizinha a chamou pra atender o telefone do orelhão perto, dizendo que era uma “assistente social”. Ao chegar no local, o casal foi surpreendido pelos tiros disparados por Teté, que descarregou a arma atirando.

Alcilene sofreu dois tiros e Francisco Edvan contou que conseguiu se esquivar dos tiros correndo em zig zag. Alcilene contou também que só sobreviveu aos tiros, porque recebeu socorro médico rápido. O caso foi investigado pela Policia Civil, que confirmou os fatos e o processo terminou na Justiça e agora está sendo levado a julgamento.

O motivo

A investigação apontou que Alcilene já vinha recebendo ameaças de Teté, que não se conformava com a ideia de as filhas terem ido morar com a mãe e seu novo marido e ele não ter acesso a elas. Diante desta impossibilidade, Teté partiu para matar a ex-mulher e o atual marido dela, o Edvan, não tendo conseguido por razões alheias à vontade dele.

Acusação

O promotor de Justiça Italo Moreira Martins deve pedir a condenação do réu por dupla tentativa de homicídio, onde teve como vítima a ex-mulher Alcilene e o namorado dela Francisco Edvan. A peça de acusação deve pedir uma pena majorada pelo fato do réu ter tentado o duplo homicídio por motivo torpe e por tocaia.

Defesa

Na instrução do processo, a defesa alegou que o réu não teve intenção de matar, que atirou apenas para o chão porque era ameaçado por Francisco Edvan. Alegou que na ocasião, se aproximou dele e colocou a mão na cintura como se fosse sacar uma arma, ocasião em que ele atirou, tendo 2 tiros atingidos Alcilene, pois esta teria ficado à frente de Edson.

Sala Secreta

A conclusão dos trabalhos está prevista para o início da tarde, quando possivelmente será dado por encerrado os debates entre o Ministério Público Estadual e os advogados de defesa. Em seguida o Conselho de Sentença é convocado pelo juiz presidente do TJP para se reunir em Sala Secreta e decidir pela condenação ou não do réu Teté.


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