22 JAN 2025 | ATUALIZADO 15:32
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
07/04/2022 10:41
Atualizado
07/04/2022 10:42

TJP julga nesta quinta (7) acusado de tentativa de homicídio ocorrida em Mossoró

Eloito Amitaf Aicul Rodrigues dos Santos, de 32 anos, é acusado de participação na tentativa de homicídio de José Carlos Ferreira Lima, conhecido por “Juninho Pirado”, no dia 22 de abril de 2014, no Planalto 13 de Maio, em Mossoró. O júri popular está sendo realizado nesta quinta-feira (7), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.
FOTO: ANNA PAULA BRITO

O Tribunal do Júri Popular de Mossoró julga nesta quinta-feira (7) a culpa de Eloito Amitaf Aicul Rodrigues dos Santos, de 32 anos, na tentativa de homicídio de José Carlos Ferreira Lima, conhecido por “Juninho Pirado”, no dia 22 de abril de 2014, no Planalto 13 de Maio, em Mossoró.

Eloito foi preso após o crime. A vítima teria reconhecido o acusado, que, segundo ela, dirigia o veículo que levou Luan Eduardo Fernandes Galdino (já morto) até o local para matá-la.

Luan também seria julgado por este crime, mas foi assassinado dentro de casa, na Alameda dos Cajueiros, no dia 13 de dezembro de 2017.

O julgamento de Eloito está sendo realizado no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

A defesa do réu é realizada pelo advogado Francisco De Assis da Silva Carvalho, enquanto o Ministério Público é representado neste caso pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro.

O CRIME

Consta nos autos do inquérito policial que no dia 22 de abril de 2014, por volta das 13h30, Luan Eduardo Fernandes Galdino, Eloito Amitaf Aicul Rodrigues dos Santos e uma terceira pessoa não identificada, tentaram matar a tiros José Carlos Ferreira Lima. O crime aconteceu na rua Filgueira Filho, no Planalto Treze de Maio, em Mossoró.

Consta no inquérito que no dia do crime José Carlos estava na rua citada, em uma motocicleta, conversando conversando com uma pessoa, quando percebeu a passagem de um automóvel, da marca Fiat, modelo Palio, de cor branca.

O veículo fez o retorno, no entanto, como a vítima não suspeitou da movimentação do automóvel seguiu conversando em plena via pública. Em seguida, ao olhar para trás já foi logo avistando Luan, efetuando os disparos de revólver contra ela.

Como não dispunha de meios para se defender José Carlos apenas correu para evitar ser morto, mas um dos pneus de sua motocicleta ainda foi atingido pelos disparos.

Antes de sair do local, a vítima ainda conseguiu visualizar o réu, Eloito, ao volante do veículo que trouxe o autor dos disparos ao local do crime. Uma terceira pessoa que estava no interior do veículo não foi reconhecida.

Consta, ainda, que a motivação do crime era o fato de a vítima pertence ao grupo rival, sendo então considerada inimiga, caracterizando assim a torpeza do crime.

Com as identificações do veículo, a Polícia Civil conseguiu chegar à localização de Eloito. Com ele foram encontradas uma cápsula de calibre 22 percutida, mas não deflagrada, uma cápsula vazia de calibre 38 e uma cápsula vazia de calibre 32.

A dupla foi acusada por tentativa de homicídio duplamente qualificada, por motivo torpe e sem chances de defesa da vítima.


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