A sociedade condenou o assassino da menina Raissa Cristina Martins Ferreira, de 10 anos, a 42 anos e 2 meses de prisão, em julgamento realizado nesta quarta-feira, dia 8, no Auditório do Campus da UERN, em Pau dos Ferros.
Francisco Gilnei Bento Nazário, de 30 anos, que já cumpria pena por estupro, confessou ter matado a menina Raissa por esganadura no dia 26 de maio de 2021, em Pau dos Ferros, tendo como cúmplice a sua companheira, que é menor e não pode ser levada a julgamento popular.
Após o crime, Francisco Gilnei tentou enterrar o corpo despido da vítima no quintal, mas não conseguiu cavar a cova. Daí o escondeu numa caixa e colocou embaixo de sofá.
Com o corpo de Raissa Ferreira ocultado, o criminoso fugiu de Pau dos Ferros juntamente com sua companheira, com destino a Natal. A Polícia encontrou o corpo da menina 3 dias depois, em decomposição.
Francisco Gilnei Bento Nazário e sua companheira foram localizados e presos em Natal, no dia 31 de maio de 2021, e trazido a Comarca de Pau dos Ferros para responder pelo crime.
Na polícia, o criminoso disse que matou a menina para beber o sangue num ritual de magia negra e assim deixar de usar drogas. Esta explicação não convenceu a todos.
Outra versão é que o criminoso atraiu a menina ao local do crime, dizendo que ia lhe dá roupas, para violenta-la sexualmente e decidiu matá-la no local como forma de não ser denunciado pelo crime sexual.
No Tribunal do Júri Popular, presidido pelo juiz Pablo de Oliveira Santos, da Comarca de Pau dos Ferros, o promotor de Justiça Paulo Roberto Andrade de Freitas pediu a condenação do réu a pena máxima, com todos os agravantes comprovados com provas no processo.
A defesa técnica, patrocinada pela Defensoria Pública do Estado, pediu o afastamento de uma agravante. Era o que poderia ser feito, diante das provas técnicas e testemunhais acostadas no processo.
Ao final o Conselho de Sentença decidiu pela condenação nos termos propostos pelo MPRN. Francisco Gilnei saiu do Auditório da UERN sob forte esquema de segurança, em função do protesto por justiça em frente ao local.
Saiba mais sobre o caso Raissa Ferreira