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SAÚDE
Da redação
24/01/2015 10:51
Atualizado
14/12/2018 05:27

Para escapar da justiça, quadrilhas migram de estado em estado

Delegada do Deicor, Sheila Freitas, disse que as quadrilhas que assaltam bancos usando explosivos migram de estado em estado, o que dificulta o ação policial para prendê-los

Os assaltos às agências bancárias no Rio Grande do Norte, continuam. Na semana que passou, foi registrado mais um caso, desta vez a agência do Bradesco na cidade de Paraú/RN, foi o alvo. Os bandidos entraram na cidade e se dirigiram ao banco e com o uso de explosivos detonaram o prédio e os caixas eletrônicos. Não se sabe ao certo, quanto foi levado.

A delegada Sheila Maria Freitas, diretora da Divisão Especial de Investigação e Combate ao Crime Organizado – Deicor, disse esta semana em entrevista ao Blog Sidney Silva, que em 2014, foram registradas 56 ações contra bancos, que tiveram os caixas detonados com o uso de explosivo, ou com o uso do maçarico, e uma modalidade nova, que é quando os bandidos usam um equipamento para dar um choque na máquina e ela bota todo o dinheiro pra fora; além disse fazem “na tora”, que é quando a quadrilha entra no banco, faz gerente ou outros funcionários de reféns e levam o dinheiro dos cofres.

“Nós já tivemos três casos nesse mês de janeiro de 2015, coincidentemente o mesmo banco, e em cidades que não existe uma vigilância por parte dos bancos, não tem câmeras, em lugares atípicos e datas idem. São quadrilhas que estão atuando em todo o Nordeste e elas fazem migrações. Hoje também com o apoio de pessoas daqui do estado. Nós estamos com um trabalho em cima desse pessoal e logo-logo, estaremos com a mão neles“, afirma a Delegada Sheila Freitas.

O controle dos explosivos é feito pelo Exercito Brasileiro, mas, precisa ser com  mais rigor. A afirmação também é da delegada que participou em 2014, de operações para combater o desvio de explosivos nas pedreiras. Ela acha que a ação deveria ser mais enérgica.

“Porque existem os desvios. São pessoas que deveriam estar usando os explosivos nas pedreiras, mas, estão desviando para os bandidos explodirem as agências. Essa é uma colaboração de forma direta com o crime. É preciso que haja uma investigação maior por parte do Exercito Brasileiro, que tenha uma integração com às polícias Civil, Militar, Federal, porque só assim é que a gente vai conseguir, com uma união de esforços, combater“, disse.

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