16 SET 2024 | ATUALIZADO 15:02
SAÚDE
Da redação
16/11/2015 13:42
Atualizado
13/12/2018 02:10

Denunciado na Operação Alcatraz, preso é morto na Cadeia de Mossoró

Xinlingue, com era conhecido o apenado, era membro do PCC e estava traficando drogas de dentro do Presídio Regional do Seridó quando foi preso na Operação Alcatraz

O detento Francisco Antônio Duarte, 27 anos, conhecido como “Xilingue”, foi morto por estrangulamento nesta segunda-feira, 16, na Cadeia Pública Manoel Onofre de Sousa (Cadeia Pública de Mossoró). Ele foi enforcado em um banheiro da unidade. No local havia uma toalha suja de sangue, possivelmente usada para abafar o sufocamento do preso.

A diretora do presídio, Aurivaneide Lourenço, informou que notaram a falta dele após a contagem dos presos que retornavam do banho de sol. A diretora, além do perigo Joaquim Guimarães, informaram não ter dúvida se tratar de um assassinato.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios de Mossoró (Dehom) esteve na unidade e iniciou as investigações. Para o chefe de investigações, Ailson Rodrigues, a principal linha de investigação será de crime de homicídio, porém, ele revela que não está descartada a possibilidade de suicídio.

"Vamos aguardar o resultado da perícia do ITEP para poder dizer, realmente, se o caso se trata de um homicídio. Tem características de homicídio, mas é necessário a comprovação", relatou Ailson à nossa equipe de reportagem.

A Polícia Civil informou que durante as investigações, serão convocados alguns detentos do mesmo pavilhão em que a vítima estava, para prestar esclarecimentos e maiores detalhes sobre o caso.

Os peritos do ITEP encontraram hematomas no corpo, indicando que a vítima teria sido espancada antes de ser enforcada.

Xinlingue foi investigado, indiciado e denunciado pelos promotores de Justiça com base no que foi apurado na Operação Alcatraz, em dezembro de 2014. Na ocasião, ele estava preso em Caicó e tinha enorme respeito dos demais presos.


Xilingue foi encontrado enforcado dentro de um banhero

Ele foi transferido para o Mossoró enquanto outros de seu grupo foram levados para outros presídios. O corpo já se encontra no ITEP, em Mossoró, para exames e identificação oficial. Depois será liberado para sepultamento.

No caso de se confirmar homicidio, o preso entra na lista de mais de 20 que foram mortos dentro de unidades prisionais do Rio Grande do Norte após a chacina dentro da Cadeia Pública de Caraúbas.

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