O Governo do Estado do Pará decretou luto oficial de três dias pelas vítimas no naufrágio da embarcação na ilha de Cotijuba, que deixou 11 pessoas mortas e outras desaparecidas. Entre as vítimas, estão crianças e idosos.
O naufrágio da embarcação clandestina aconteceu na manhã desta quinta-feira (8). O luto oficial decretado pelo governo foi iniciado nesta sexta (9).
A tragédia, nas proximidades da ilha, causou grande comoção entre toda a população do Pará. Por meio de suas redes sociais, o governador Helder Barbalho disse que o Governo do Estado "está prestando todo o apoio às vítimas e vai trabalhar de forma incansável para encontrar os desaparecidos e responsabilizar os culpados pela tragédia”.
Ainda nesta quinta, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, visitou as vítimas do naufrágio, no ponto de apoio montado pela Prefeitura, na Unidade Pedagógica da Faveira, localizada em Cotijuba.
A escola municipal está disponibilizando alimentação, atendimento básico como aferição de pressão, além de doação de roupas para as vítimas.
A tragédia foi tão grande que chamou a atenção até de candidatos à presidência do Brasil.
Por meio de sua conta no Twitter, o candidato Lula da Silva escreveu: “Recebi com tristeza a notícia do acidente com uma lancha nesta quinta-feira na ilha de Cotijuba, em Belém. Presto minha solidariedade às famílias dos mortos nesta tragédia e me junto à corrente de orações para que os desaparecidos sejam encontrados com vida”.
Simone Tabet também se solidarizou com as vítimas. “Que tragédia! 11 pessoas faleceram, e 8 estão desaparecidas, após uma embarcação clandestina naufragar na Ilha de Cotijuba, em Belém/PA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. Força ao governador @helderbarbalho”, escreveu.
Soraya Thronicke lembrou o fato de a embarcação não ser legalizada e questionou a falta de fiscalização por parte do porte público. “Lamento as vidas perdidas no naufrágio ocorrido no Pará. Apurações dão conta q a empresa responsável pelo barco ñ tinha autorização para o transporte intermunicipal e partiu de um porto clandestino. Onde estava o poder público para fiscalizar e garantir a segurança dos usuários?”.
Sofia Manzano frisou as péssimas condições de grande parte das embarcações que fazem o transporte de passageiros na região. “Na região amazônica o transporte fluvial é o mais frequente. A péssima condição das embarcações acaba de fazer mais 11 vítimas.
Toda solidariedade aos familiares e amigos”, disse.
O atual candidato e atual presidente Jair Bolsonaro, assim como os demais candidatos, não se manifestará sobre o caso.