30 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:40
POLÍCIA
28/09/2022 16:02
Atualizado
28/09/2022 16:02

Trio acusado de matar Eliel faz “manobra jurídica” para escapar do banco dos réus este ano

Através de seus advogados, os acusados de matarem o jovem advogado Eliel Ferreira Cavalcante Junior e tentarem contra a vida de Lucas Emanoel Pereira, no dia 9 de abril, em Mossoró-RN, estão usando uma manobra jurídica para não irem a julgamento este ano. “Alegam fatos sem sentido e, pasmem, até inocência”, rebate o advogado Natã Xavier (FOTO), que atua no caso a pedido da família, na Assistência do Ministério Público Estadual.
Através de seus advogados, os acusados de matarem o jovem advogado Eliel Ferreira Cavalcante Junior e tentarem contra a vida de Lucas Emanoel Pereira, no dia 9 de abril, em Mossoró-RN, estão usando uma manobra jurídica para não irem a julgamento este ano. “Alegam fatos sem sentido e, pasmem, até inocência”, rebate o advogado Natã Xavier (FOTO), que atua no caso a pedido da família, na Assistência do Ministério Público Estadual.

Através de seus advogados, os acusados de matarem o jovem advogado Eliel Ferreira Cavalcante Junior e tentarem contra a vida de Lucas Emanoel Pereira, no dia 9 de abril, em Mossoró-RN, estão usando uma manobra jurídica para não irem a julgamento este ano. “Alegam fatos sem sentido e, pasmem, até inocência”, rebate o advogado Natã Xavier, que atua no caso, a pedido da família, na Assistência do Ministério Público Estadual.   

Veja mais sobre o caso

Juiz manda para Júri Popular os três assassinos de Eliel Ferreira

O réu Ialamy Gonzaga, o Junior Preto, que está preso preventivamente, alega que o caso não deveria ir a júri popular e que ele deveria ser absolvido, alegando que agiu em legítima defesa. Com este argumento, ele pede que o juiz da Vara Criminal de Mossoró, anule a decisão de envia-lo a Júri Popular.

Ainda na mesma peça, o real motivo do uso de um argumento tão sem sentido: pede que o processo seja enviado ao Tribunal de Justiça do Estado. Diz que matou Eliel Ferreira por acreditar está se defendendo e que não tentou contra a vida de Lucas Emanoel.

Em síntese, Junior Preto que responder, na pior das hipóteses, por homicídio simples, o que contraria totalmente as provas já arroladas no processo. “Isso é um tipo de manobra que alguns advogados usam para protelar o processo, deixa-lo cair no esquecimento”, diz o advogado Natã Xavier, que atua no caso ao lado do MPRN, como Assistente de Acusação.

Já os réus Francisco de Assis Ferreira da Silva e Josembergue Alexandre da Silva, que também estão preso preventivamente, alegam que não é justo serem processados e estarem presos, por um crime, que segundo alega os advogados dele no processo, não existi provas, nem contra o assassinato de Eliel Fereira e nem contra Lucas Emanoel. Apenas estavam no local errado.

O três foram denunciados pelo Ministério Público Estadual pelo assassinato de Eliel Ferreira, que ocorreu de forma covarde, logo, duplamente qualificado, e por tentativa de homicídio também qualificada contra Lucas Emanoel. Nestes termos, após o processo tramitado em juízo, o juiz Vagnos Kelly, da Primeira Varia Criminal, os pronunciou para Juri Popular.

No caso dos advogados de Junior Preto e de Francisco de Assis e Josemberg de não terem ingressado no processo, com pedidos contrários a pronúncia e para o caso ser levado ao Tribunal de Justiça do Estado, possivelmente seriam levados a julgamento na última pauta do Tribunal do Júri Popular de Mossoró neste ano de 2022.

Com os recursos, é provável que o processo de fato seja levado ao Tribunal de Justiça do Estado, para que os desembargadores decidam se levam ou não a júri popular nos termos propostos pelo MPRM e que foram pronunciados pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Mossoró.

“É absurdo pensar que Eliel Ferreira, de alguma forma, tenha sido o vilão da história. Ele é a vítima, assim como é também Lucas Emanuel, seu então companheiro. Eliel foi perseguido, difamado em via pública, imobilizado e baleado e baleado por Junior Preto, não uma, duas ou três vezes, mas sete vezes seguida, crueldade compatível com crime de ódio”, finaliza o advogado Natã Xavier, que diz que vai acompanhar o caso, como assistente da promotoria, até o encerramento com os réus condenados.


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