23 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
SAÚDE
13/01/2023 09:51
Atualizado
16/01/2023 09:52

Cerca de 3500 casos de câncer de pele devem ser registrados no RN em 2023

Cerca de 3.500 casos de câncer de pele não melanoma serão registrados no Rio Grande do Norte até o final de 2023. O dado divulgado recentemente pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) chama a atenção para a doença justamente na estação do ano na qual a exposição ao sol é mais frequente entre os potiguares.
Cerca de 3.500 casos de câncer de pele não melanoma serão registrados no Rio Grande do Norte até o final de 2023. O dado divulgado recentemente pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) chama a atenção para a doença justamente na estação do ano na qual a exposição ao sol é mais frequente entre os potiguares.

Cerca de 3.500 casos de câncer de pele não melanoma serão registrados no Rio Grande do Norte até o final de 2023. O dado divulgado recentemente pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) chama a atenção para a doença justamente na estação do ano na qual a exposição ao sol é mais frequente entre os potiguares.

Diogo Pazzini Bomfim, dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, explica que o câncer de pele é extremamente comum no Estado, porém é uma doença silenciosa. “Não tem dor nem sintoma, mas pode ser descoberto num olhar, com a procura por pintas que não existiam até os 25 anos, casquinhas, feridas que não cicatrizam e lesões que sangram espontaneamente”, explica ele.

De acordo com o especialista, qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de pele, em qualquer faixa etária. A principal dica de prevenção, segundo ele, é o “uso do protetor solar em todas as atividades do dia a dia e não apenas nas idas à praia ou piscina”.

O médico do Hapvida NotreDame Intermédica conta que o ideal é aplicar o produto pela manhã, com reaplicação por volta do horário do almoço. Em casos de maior exposição, em atividades ao ar livre, por exemplo, a aplicação precisa ser feita com maior frequência, pelo menos a cada duas horas.

“Vamos lembrar também do uso de chapéus e de óculos de sol. Além disso, é preciso intensificar a atenção com crianças. Nos bebês, já pode ser utilizado o protetor solar a partir dos seis meses de vida”, aconselha Diogo Pazzini Bonfim.

O dermatologista reforça a importância de evitar a exposição ao sol no período mais crítico, entre 10h e 16h, e de realizar uma consulta dermatológica a cada seis meses: “É necessário agendar uma consulta antes de notar qualquer alteração na sua pele, como dificuldade de cicatrização de lesão; pintas que mudaram de formato, tamanho e coloração; e lesões que sangram”.

Ainda conforme dados do INCA, o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. O câncer é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células formam camadas na pele e, de acordo com o local afetado, são definidos os diferentes tipos de câncer.

Tipos de câncer de pele

• Não melanoma: o carcinoma basocelular é o mais prevalente; e o carcinoma espinocelular, o segundo mais comum. Conforme o dermatologista, ambos os tipos são menos perigosos; têm altas chances de cura, quando tratados logo no início; e acometem as regiões mais expostas, como costas, couro cabeludo, ombros, orelhas, pescoço e rosto.

• Melanoma: mais raro, porém mais perigoso, com risco de metástase e alto índice de mortalidade. “Quando diagnosticado e tratado logo no início, tem uma chance de cura superior a 90%”, afirma.

Principais fatores de risco

• História familiar de câncer de pele;

• Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;

• Trabalhar em contato com agrotóxico ou exposto ao sol sem proteção adequada;

• Ter exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência;

• Fazer tratamento com medicamentos imunossupressores.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário