O custo nacional da construção por metro quadrado passou em dezembro para R$ 1.679,25, sendo R$ 1001,20 relativos aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.677,96. Os custos da construção civil no Rio Grande do Norte têm o maior aumento do Nordeste em 2022.Com maior taxa desde 2014, custos da construção civil do Rio Grande do Norte sobem 16,42% em 2022, sendo o maior aumento do nordeste, seguido por Pernambuco (12,19%) e Piauí (11,79%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,IBGE.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,07%, mantendo-se próxima às variações dos últimos dois meses (0,01% em novembro e 0,04% em outubro). Ante o índice de dezembro de 2021 (0,76%), houve queda de 0,69 ponto percentual.
Já a parcela da mão de obra (0,08%) também registrou a menor taxa do ano, caindo 0,27 ponto percentual em relação a novembro (0,35%) e 0,10 ponto percentual frente a dezembro de 2021 (0,18%).
O resultado acumulado no ano de 2022 registrou variação de 10,02% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra, em 6,78%.
Com alta em seis dos seus sete estados, destacando-se Amazonas (1,08%) e Amapá (1,01%), a região Norte ficou com a maior variação regional em dezembro, 0,67%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Nordeste (-0,04%), Sudeste (-0,09%), Sul (0,32%) e Centro-Oeste (0,21%).
O Centro-Oeste teve o maior resultado no acumulado para o ano de 2022 (14,60%), seguido por Norte (12,70%), Sul (10,4%), Sudeste (10,33%) e Nordeste (10,02%). Os custos regionais da construção em dezembro, por metro quadrado, foram: R$ 1.697,69 (Norte); R$ 1.560,52 (Nordeste); R$ 1.735,03 (Sudeste); R$ 1.761,89 (Sul) e R$ 1.722,72 (Centro-Oeste).
Com reajuste observado nas categorias profissionais e alta na parcela dos materiais, o Piauí ficou com a maior taxa para dezembro (2,64%). No acumulado do ano, Mato Grosso foi o estado com a maior taxa, 20,52%, registrando, também, a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais, 22,39%.