28 NOV 2024 | ATUALIZADO 08:10
ESTADO
01/06/2023 15:38
Atualizado
01/06/2023 15:39

Maio de 2023 registrou chuvas com volumes médios 43,4% abaixo do esperado

De acordo com o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), a média de chuvas no mês foi de 61,6 milímetros, enquanto o esperado era de 108,7mm. “Além de índices baixos, as distribuições temporais e espaciais bastante irregulares, podem ter prejudicado o desenvolvimento da agricultura em algumas regiões do Estado, principalmente no Agreste”, explicou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia, Gilmar Bristot.
Maio de 2023 registrou chuvas com volumes médios 43,4% abaixo do esperado. De acordo com o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), a média de chuvas no mês foi de 61,6 milímetros, enquanto o esperado era de 108,7mm. “Além de índices baixos, as distribuições temporais e espaciais bastante irregulares, podem ter prejudicado o desenvolvimento da agricultura em algumas regiões do Estado, principalmente no Agreste”, explicou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia, Gilmar Bristot.
FOTO: DIVULGAÇÃO/EMPARN

O mês de maio de 2023 registrou chuvas com volumes médios 43,4% abaixo do esperado para o período no Rio Grande do Norte, de acordo com o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). A média foi de 61,6 milímetros, enquanto o esperado era de 108,7mm.

Pela climatologia, que utiliza um banco de dados com mais de 30 anos de registros acumulados, maio de 2023 foi um mês muito seco.

“Além de índices baixos, as distribuições temporais e espaciais bastante irregulares, podem ter prejudicado o desenvolvimento da agricultura em algumas regiões do Estado, principalmente no Agreste”, explicou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia, Gilmar Bristot.

Bloqueios atmosféricos, ausência de Frentes Frias e o deslocamento precoce da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) para o Hemisfério Norte são os fenômenos principais que causaram irregularidade das precipitações nesse mês.

Bristot exemplifica que o “bloqueio atmosférico que atuou em grande parte do mês de maio no estado, favoreceu a ocorrência de um prolongado veranico que, em algumas áreas, superou 10 dias sem chuva”.

Fenômeno El Ñino

Os pesquisadores já identificaram o início do fenômeno El Ñino, que é o aquecimento anormal das águas do Pacífico, provocando alterações nas condições climáticas que não favorecem a ocorrência de chuvas.

Com isso, o fenômeno deverá influenciar as condições climáticas do Brasil nos próximos meses, ocasionando períodos mais secos e quentes nas regiões Norte e Nordeste e chuvas mais intensas principalmente nas regiões Sul e Sudeste. No caso do Rio Grande do Norte, em comparação ao mês de maio de outros anos, o fenômeno foi registrado nos anos de 2015, ocasião em que choveu menos (-70,0%), em 2012 (-76,1%) e em 1998 (-77,2%) em relação à média esperada.

Devido a influência principalmente do El Ñino, a previsão para o próximo trimestre - período chuvoso nas regiões Leste e Agreste - se mantém como anteriormente anunciada de volumes de chuva de normal a abaixo do normal no RN.

Municípios mais chuvosos no mês de maio de 2023 - por mesorregião

Leste Potiguar

Goianinha (154,6mm); Pedro Velho (147,2mm); Montanhas (130,0mm); Baía Formosa (128,0mm) e Canguaretama (127,0mm);

Agreste Potiguar

Passagem (107,0mm); Brejinho (104,4mm) e em Lagoa Salgada (103,8mm);

Central Potiguar

Carnaúbas do Dantas (110,0mm); Currais Novos (89,4mm) e em Florânia (71,9mm);

Oeste Potiguar

Paraná (139,5mm); Luís Gomes (117,8mm); Carnaubais (112,6mm); Major Sales (110,0mm) e Riacho de Santana com 104mm.


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