O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta sexta-feira (16), dois investimentos para o Rio Grande do Norte: a perfuração de dois poços no campo de Pitu, na bacia Potiguar, e duas torres de energia eólica próximo ao Porto Ilha (projeto Piloto), na região da Costa Branca.
O anuncio foi feito durante um evento realizado na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, em Natal, que contou com as presenças do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, do senador Davi Alcolumbre, do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Amaro Sales de Araújo; do diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello; e da governadora Fátima Bezerra.
"Os dois poços viriam em sequência ao da Foz do Amazonas, mas pode ser que seja mais simples e vamos ver qual processo vai evoluir mais rápido. Saindo (o licenciamento) vamos trazer a sonda que estava na Foz", informou Prates.
A descoberta de Pitu ocorreu em 2008 e a viabilidade confirmada em 2015, mas foi deixado de lado apesar do interesse da empresa. Agora, o objetivo será conhecer melhor o reservatório, e se a campanha for bem-sucedida, será a volta da produção da Petrobras em águas profundas do Estado.
O início da produção de energia eólica onshore no RN foi com 3 Torres de energia eólica da Petrobras na localidade de Serraria, em Macau, e hoje são milhares de torres em todo estado, fruto de investimentos bilionários de várias empresas de diversas partes do mundo.
Já as torres de energia eólica ao lado do Porto Ilha, serão instaladas pela Petrobras em parceria com o Senai-RN, de forma experimental, assim como ocorreu em Macau no ano de 2006. O projeto deverá ser o primeiro no Brasil para a ampliação e o aprofundamento do mapeamento do potencial eólico offshore na Margem Equatorial Brasileira.
A iniciativa contempla os esforços da companhia nas áreas de energia renováveis, descarbonização e transição energética. O documento assinado com o Senai RN, estabelece ainda o compromisso da criação de um Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) de referência para pesquisa e desenvolvimento desses setores.