26 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:39
MOSSORÓ
Da redação
07/12/2015 15:55
Atualizado
12/12/2018 14:33

Secretarias discutem como enfrentar mosquito transmissor do zika

O encontro será às 8h destaterça-feira, 8, no prédio da Vigilância à Saúde, vizinho ao Hospital Almeida Castro.

As autoridades do município estão preocupadas com o grande número de focos de mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika.

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Para os especialistas, a grande quantidade de imóveis abandonados e a presença de lixões são os principais fatores que favorecem a proliferação do mosquito, tornando a cidade mais suscetível a ter casos da doença.

Para isso, diversas secretariais municipais se reunião, amanhã (8), para traçar estratégias de prevenção ao Aedes Aegypti. O encontro será às 8h, no prédio da Vigilância à Saúde, vizinho ao Hospital Almeida Castro.

Cada secretaria deverá apresentar propostas relacionadas as ações de combate ao mosquito. No caso do Pernambuco, que vai gerar um protocolo base para todos os outros estados, é idéia é permitir a entrada dos agentes nos imóveis fechados.

Autoridades públicas de saúde, médicos e pesquisadores tentam unir forças com a intenção de criar estratégias eficazes para combater o avanço do mosquito nos próximos meses.

O mosquito Aedes aegypti nunca provocou tantas discussões no Brasil, especialmente depois de o Ministério da Saúde (MS) considerar altamente provável a relação da zika com o aumento incomum no número de casos da microcefalia – malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada.

Em Mossoró, a Secretaria Estadual de Saúde informou que foram registrados 8 casos de bebes com microcefalia. E cerca de 1.200 pessoas foram diagnosticadas com Zika apenas no ano de 2015.

Capacitação


No último dia 4, a Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) promoveram uma capacitação com profissionais da área da saúde.

O encontro, que aconteceu na Faculdade de Medicina da Uern, visou discutir o fluxograma dos casos de microcefalia, desde a suspeita da doença no pré-natal até a notificação no momento do nascimento da criança. Também foi discutido como se dará o acompanhamento dessas crianças na rede de saúde pública.

“A microcefalia é uma doença rara na rede de Saúde do município. Aos poucos, estamos recebendo e implantando as orientações para garantir mais assistência à saúde da mulher e da criança com microcefalia”, disse o gerente da Atenção Básica, Antônio Almeida.

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