13 MAI 2024 | ATUALIZADO 21:02
MOSSORÓ
CARLA ALBUQUERQUE
21/09/2023 14:33
Atualizado
21/09/2023 14:33

Onda de calor não deve atingir Mossoró, mas temperatura pode chegar a 37ºC, diz meteorologista

De acordo com o meteorologista José Espínola, da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), dia 22 de setembro chega ao fim a estação do inverno no Hemisfério Sul e começa a estação da primavera, as altas temperaturas sentidas nesses dias não têm relação com a onda de calor no restante do Brasil e a temperatura não é considerada fora do previsto. Mossoró não deve ser afetada pelo fenômeno, mas isso não impede que altas temperatura sejam percebidas nos próximos meses, com a chegada da primavera.
De acordo com o meteorologista José Espínola, da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), dia 22 de setembro chega ao fim a estação do inverno no Hemisfério Sul e começa a estação da primavera, as altas temperaturas sentidas nesses dias não têm relação com a onda de calor no restante do Brasil e a temperatura não é considerada fora do previsto. Mossoró não deve ser afetada pelo fenômeno, mas isso não impede que altas temperatura sejam percebidas nos próximos meses, com a chegada da primavera.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para nove estados em razão da onda de calor que começou na última segunda-feira (17) e deve permanecer até a próxima sexta-feira (22). Há previsão é que 16 estados e mais o Distrito Federal sejam afetados nesta semana que marca o fim do inverno.

No entanto, Mossoró não deve ser afetada pelo fenômeno, mas isso não impede que altas temperatura sejam percebidas nos próximos meses, com a chegada da primavera.

De acordo com o meteorologista José Espínola, da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), dia 22 de setembro chega ao fim a estação do inverno no Hemisfério Sul e começa a estação da primavera, as altas temperaturas sentidas nesses dias não têm relação com a onda de calor no restante do Brasil e a temperatura não é considerada fora do previsto.

“Antes e depois do dia 22 de setembro, nós temos a radiação solar chegando aqui na nossa região mais perpendicularmente, e chegando mais radiação, os dias estão com menos nebulosidade, são mais limpos tem pouca na velocidade e essa radiação chega com mais intensidade aqui na superfície e é transformada em calor. Então nos últimos dias entre 14h, 15h horas aqui na nossa região a gente está registrando aqui na estação meteorológica da Ufersa, uma temperatura 36˚ 37˚ graus”, explica.

Espínola disse ainda que a onda de calor divulgada pelo Inmet se concentra mais na parte Oeste do Brasil, onde um centro de alta pressão se desloca também em direção ao sudoeste, da parte leste do Brasil. Junto com essa bolha de calor e o bloqueio as correntes que trazem umidade da Amazônia para a parte sul e sudeste do Brasil, provoca esse efeito maior de calor na nossa região.

“Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão uma regiões que serão mais influenciadas, que terão mais influência dessa ilha de calor. Aqui pra o Nordeste, o estado do Piauí, à parte oeste de Pernambuco, à parte central do Brasil, que deverá responder por essa, essas temperaturas mais elevadas. Aqui na nossa região essa onda de calor não deverá alterar a marcha normal de nossas temperaturas nos próximos dias”, afirma.

O El Niño

Sobre a relação do El Niño e o período chuvoso na região, Espínola diz que esse fenômeno natural caracterizado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico, impacta diretamente as zonas tropicais do planeta, como o Brasil.

“O El Niño ele continua progredindo né, ele vai atingir os seus valores máximo lá pra dezembro início de janeiro, e ele poderá chegar nessa época de moderado a forte. Normalmente o El Niño é classificados em muitos brandos, fracos, moderados e fortes. Quando eles são muito brando e fraco eles costumam não influenciar na chuva do Nordeste. Mas quando eles acontece de forma e moderada e forte, como estão as previsões pra chegar novembro e dezembro, ele poderá ter influência na chuva do nordeste no próximo ano”, afirmou o meteorologista.

Espínola disse ainda que juntamente com o Pacífico, que é onde são formados o El Niño e La Niña, quem tem mais influência sobre a chuva do Nordeste são as temperaturas do oceano atlântico.

“Hoje o oceano Atlântico está muito mais quente do que o Atlântico Sul que juntamente com El Niño tem provocado essas temperaturas aqui na nossa região mas nunca pensando em 40˚ 45˚como pode chegar lá em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul nesse final de semana. Mas a gente tem sentido um pouquinho de calor a mais do que nos outros anos provocado pelo e pelo El Niño e pelo aquecimento das águas do oceano Atlântico Norte” afirma.

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