25 JAN 2025 | ATUALIZADO 23:45
SAÚDE
Da redação
16/12/2015 16:01
Atualizado
12/12/2018 17:46

DESMOB: MP não vê relação entre investigados e prefeito

Informação foi divulgada pelo promotor Fábio Weimar Thé, durante coletiva de imprensa na tarde de hoje na sede do Ministério Público em Mossoró.
Cezar Alves

O promotor de justiça e coordenador das promotorias de justiça do Ministério Público Estadual Comarca de Mossoró, Fábio Weimar Thé, informou que não há relação entre os investigados na Operação Desmob, deflagrada nesta quarta-feira (16), e o chefe do Poder Executivo de Mossoró.

A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa na tarde de hoje na sede do MPRN em Mossoró.

Questionado acerca do possível envolvimento do prefeito Francisco José Júnior na investigação, Weimar Thé esclareceu que “o prefeito está totalmente fora dessa investigação, não tem nada a ver”.

O promotor enfatizou que a investigação se dá sob a possiblidade de irregularidades por parte dos servidores da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), que alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão na manhã de hoje.

Na ação, pastas, computadores e celulares dos principais investigados foram apreendidos. A operação, que contou com o apoio da Polícia Civil, resultou ainda no afastamento de seis servidores da Semob, inclusive, do secretário Charlejandro Rustayne.

Durante a coletiva, a coordenadora do Grupo de Atuação Especializada em Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Patrícia Antunes, informou que as possíveis irregularidades são referentes ao pagamento de plantões. “Pessoas do setor administrativo que recebiam plantões dentro do seu trabalho normal”, disse a promotora.

Fábio Weimar Thé explicou que a investigação começou a partir da denúncia do vereador Soldado Jadson na Câmara Municipal de Mossoró, apontando servidores que estariam recebendo supersalários na Secretaria de Mobilidade Urbana.

Em nota à imprensa, a Prefeitura de Mossoró informou a exoneração dos servidores de cargos comissionados envolvidos na Operação Desmob.

O promotor de justiça Carlos Henrique Harper Cox, que também participou da operação, afirma que é preciso esclarecer que “estamos investigando para saber se haviam irregularidades ou não”. Segundo ele, essa fase da operação é justamente para se coletar material, e se apurar se essas irregularidades são pertinentes.

O promotor Weimar Thé informou, inclusive, que o afastamento do secretário foi uma medida judicial, normal em qualquer investigação.

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