08 NOV 2024 | ATUALIZADO 17:45
POLÍCIA
22/12/2023 18:25
Atualizado
22/12/2023 18:29

Alagoana que traficava mulheres potiguares para serem exploradas na Espanha é extraditada

A mulher, de 38 anos, foi condenada em 2018 pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte, a 5 anos e 4 meses de reclusão por tráfico internacional de pessoas mediante grave ameaça e fraude. Ela foi presa na Espanha em Novembro e extraditada para o Brasil nesta quinta (21). A mulher fazia parte de uma rede criminosa que vinha sendo investigada pela PF desde 2006. O grupo era destinado a selecionar e ludibriar jovens mulheres potiguares sob falso argumento de trabalharem como dançarinas em clubes espanhóis, mediante a proposta ilusória de ganharem muito dinheiro, quando na verdade, elas eram aliciadas e enviadas para exploração sexual em boates da Espanha.
Alagoana que traficava mulheres potiguares para serem exploradas sexualmente na Espanha é extraditada. A mulher, de 38 anos, foi condenada em 2018 pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte, a 5 anos e 4 meses de reclusão por tráfico internacional de pessoas mediante grave ameaça e fraude. Ela foi presa na Espanha em Novembro e extraditada para o Brasil nesta quinta (21). A mulher fazia parte de uma rede criminosa que vinha sendo investigada pela PF desde 2006. O grupo era destinado a selecionar e ludibriar jovens mulheres potiguares sob falso argumento de trabalharem como dançarinas em clubes espanhóis, mediante a proposta ilusória de ganharem muito dinheiro, quando na verdade, elas eram aliciadas e enviadas para exploração sexual em boates da Espanha.

A Polícia Federal extraditou, na última quinta-feira (21), da Espanha para o Brasil, uma mulher de 38 anos, alagoana, condenada pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte, a 5 anos e 4 meses de reclusão por tráfico internacional de pessoas mediante grave ameaça e fraude. O mandado de prisão foi expedido pela 14ª Vara/JF/RN.

A investigação que resultou nessa prisão remonta ao ano de 2006, quando da Instauração de um inquérito policial que motivou a deflagração da Operação Cristal Vermelho, oportunidade em que a Polícia Federal em Natal passou a investigar a existência de uma rede criminosa destinada a selecionar e ludibriar jovens mulheres potiguares sob falso argumento de trabalharem como dançarinas em clubes espanhóis, mediante a proposta ilusória de ganharem muito dinheiro, quando na verdade, elas eram aqui aliciadas e enviadas para exploração sexual em boates da Espanha.

Condenada em 2018, a mulher teve o seu nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol e passou a ser procurada. No início de 2023, ela foi localizada e presa pela polícia espanhola, mas foi solta provisoriamente e ficou desaparecida até o mês de novembro último, quando foi novamente localizada e detida naquele país.

Escoltada do exterior por policiais federais da Diretoria de Cooperação Internacional (DCI) e da Superintendência da PF em Natal, a envolvida desembarcou no aeroporto internacional Aluízio Alves em São Gonçalo do Amarante/RN e foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), antes de seguir, sob custódia, para o Centro de Detenção Provisório de Parnamirim, onde se encontra à disposição da Justiça.


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