O Portal MOSSORO HOJE teve acesso a uma informação de uma autoridade de dentro do núcleo de comando das buscas (nome preservado), apontando que os fugitivos Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 36 anos; e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 34 anos, teriam sido resgatados da região da Serra Mossoró, por criminosos do Estado do Ceará-RN.
A informação não foi confirmada oficialmente pelas autoridades. Entretanto, em contato com o MH, a fonte revelou que Tatu e Martelo, após roubarem dois telefones celulares do casal na noite de sexta para sábado, na localidade de Riacho Grande, fizeram quatro ligações. Estas quatro ligações teriam sido interceptadas pelo serviço de inteligência empregado na Força Tarefa.
A primeira ligação teria sido para a avó do Tatu, no Estado do Acre-AC. Esta, no entanto, não confirma a informação. A segunda e a terceira ligação teria sido para um número com prefixo 21, ou seja, do Estado do Rio de Janeiro. Não se descarta, então, ter sido para líderes do Comando Vermelho, que estão nos complexos de Favelas do Estado Fluminense.
A quarta ligação teria sido feita para um número de celular com prefixo 88, ou seja, da região ao sul do Estado do Ceará, que também tem ramificações do Comando Vermelho. Daí a fonte consultada pelo MH supõe de que Tatu e Martelo teriam sido resgatados no quinto dia de buscas, da região da Serra Mossoró-RN, por membros da facção do Estado do Ceará.
Oficialmente, as autoridades que estão à frente da Força Tarefa não falam com a imprensa local. Não confirmam e nem negam estas informações. O máximo que falam é que não estão autorizados a falar com a imprensa sobre o ocorrido e pedem para se afastarem. No caso da informação ser confirmada, muda completamente o curso das buscas e também das investigações sobre a fuga.
A falta de informação, termina por contribuir para a situação de medo a população rural de dezenas de comunidades da região entre as cidades de Mossoró e Baraúna. Estes moradores também cobram das autoridades, envio de patrulhas para ficarem de prontidão, onde moram e trabalham. Alegam que se existe mais de 300 policiais bem armados em viaturas, é possível realizar este trabalho de segurança as comunidades do perímetro de buscas, que já se aproxima de 40 km.