21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
POLÍCIA
Da redação
04/01/2016 09:57
Atualizado
13/12/2018 05:59

Presos ateiam fogo em outros dois dentro da Mário Negócio em Mossoró

Viriato Oliveira, de 40 anos, e Lucas Barbosa, de 20 anos, foram levados em estado grave para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Veja VÍDEO e foto.
Valéria Lima

Presos do regime fechado do Centro Penal Agrícola Doutor Mário Negócio atearam fogo nos colegas Viriato Oliveira do Couto, de 40 anos, e Lucas Barbosa, de 20 anos, no final da manhã desta segunda-feira, 4 de janeiro de 2016.

O estado de saúde dos dois inspira cuidados. O primeiro sofreu várias queimaduras pelo corpo e o segundo inalou muita fumaça. Eles receberam os primeiros socorros no presídio pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Viriato e Lucas foram transferidos pelo SAMU para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, de onde provavelmente serão transferidos para a ala de tratamento de queimados no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.

As primeiras informações apontam que Viriato Oliveira do Coutor teria ajudado 13 presos perigosos do Primeiro Comando da Capital a fugirem durante o feriado de final de ano. O próprio Viriato fugiu junto com o Lucas.

Recapturados, Viriato e Lucas foram levados para um setor separado dos outros presos (castigo). Os demais presos, revoltados com Viriato, teriam tentado matá-lo ateando fogo no colchão da cela que ele estava.

O preso Lucas Barbosa estava na cela perto e inalou muita fumaça, o que ocasionar a sua morte. Ao chegar no HRTM, Viriato contou outra história (veja vídeo) da chegada dos presos ao hospital.

Viriato disse: "Eles estão fazendo isto para transferi eu (sic)". Em contato com o MOSSORÓ HOJE, o sargento Azevedo disse que quem ateou fogo no colchão, segundo teria sido informado, foi o próprio Viriato.

Os outros presos teriam decidido matar Viriato, e ele para criar uma barricada de proteção, tocou fogo no colchão, sofrendo queimaduras. "Só podemos entrar quando o reforço chega", explicou o sargento Azevedo.

Viriato disse que queria denunciar os pobres da prisão a um promotor de Justiça.

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