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POLÍCIA
Da redação
04/01/2016 10:02
Atualizado
13/12/2018 05:59

Professor baleado espera por cirurgia e tem esperança de voltar a andar

Família e amigos realizam campanha para ajudar Marcelo Martins no tratamento médicos e nos custos de casa. Professor conversou com o Mossoró Hoje sobre a tentativa de assalto que sofreu.
Valéria Lima

“Eu pedi até pelo amor de Deus”, disse o professor Marcelo Fernandes Martins, de 42 anos, antes de ser baleado durante assalto na tarde do dia 25 de dezembro de 2015, próximo ao Hiper Bom Preço, no bairro Nova Betânia, em Mossoró. Um início de noite nada feliz, para um dia de Natal.

O professor tem esperança de voltar a andar. Ele disse que sente dormências repentinas nas pernas. O médico ortopedista Rodrigo Jales disse que as dormências são um bom sinal que o paciente poderá andar no futuro.

Marcelo aguarda nos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) cirurgias eletivas no braço e ombro direito, que estão fraturados em dois pontos. Uma das balas dos tiros que sofreu está alojada na altura do ombro. A outra está na coluna.

Nesta segunda-feira (04), a equipe do MOSSORÓ HOJE e o professor Fernando Costa, amigo de Marcelo Martins, foram ao HRTM visitá-lo. “Precisamos ajudá-lo de alguma maneira. É uma boa pessoa, um educador dedicado que está precisando de apoio de todos”, diz Fernando Costa.

Martins está sendo acompanhado no hospital pela mãe, irmãs e amigos e colegas de trabalho, que se reversam na enfermaria e buscam ajuda externa. Eles fazem campanha para arrecadar recursos para ajudar no tratamento e nos gastos de casa.

Marcelo é professor de matemática, da Escola Estadual Moreira Dias, localizado no bairro Doze Anos, e no dia do assalto vinha de Tibau em direção a casa de sua mãe, sentido Boa Vista. Ele é solteiro e tem duas filhas.

O assalto

Em entrevista ao portal MOSSORÓ HOJE, Martins contou que de longe avistou os suspeitos (casal). “Eu vi só um, parece que estava esperando alguém, parado perto do Hiper Bom Preço, podia ser qualquer um, fui pego de surpresa”, afirma.

“Ele me parou, pediu a moto, na hora ia passando um carro do lado, aí eu acelerei um pouco a moto, para fugir, e pronto, deu um tiro nas minhas costas. Eu pedi até pelo amor de Deus”, detalhou o professor ainda debilitado com as dores.

Durante a conversa, Marcelo esclareceu que na hora do assalto não colocou a moto por cima do assaltante. “Eu só acelerei a moto, tentando fugir, foi quando atiraram”, diz ele.

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