21 DEZ 2024 | ATUALIZADO 18:31
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
09/09/2024 16:35
Atualizado
09/09/2024 16:35

Deputada mineira Macaé Evaristo será a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania

A informação foi divulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta segunda-feira (9), por meio de suas redes sociais. Macaé assumirá a pasta no lugar de Silvio Almeida, demitido pelo presidente na sexta-feira (6), após denúncias de assédio sexual, realizadas por várias mulheres, contra ele.
Deputada mineira Macaé Evaristo será a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania.

A deputada estadual por Minas Gerais Macaé Evaristo será a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania do Brasil.

Ela aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a pasta no lugar de Silvio Almeida, demitido na sexta-feira (6), após denúncias de assédio sexual, realizadas por várias mulheres, contra ele.

O anúncio sobre a nova ministra foi feito pelo próprio presidente, na tarde desta segunda-feira (9), por meio de uma publicação nas suas redes sociais.

“Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, escreveu Lula.

Macaé Maria Evaristo dos Santos tem 59 anos e é natural de São Gonçalo do Pará/MG. Ela é professora desde os 19 anos, já foi vereadora e atualmente exerce seu primeiro mandato como deputada pelo estado de Minas.

PRINCIPAIS FATOS DA VIDA PROFISSIONAL E POLÍTICA

Vereadora em seu primeiro mandato na Capital, foi eleita em 2022 para seu primeiro mandato na ALMG. É professora desde os 19 anos, graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em educação.

Foi a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária municipal (2005 a 2012) em Belo Horizonte e estadual (2015 a 2018) de Educação. Em 2013 e 2014, foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC).

Coordenou programas como a implantação de Escolas Indígenas, a Escola Integral em Minas Gerais, a Escola Integrada em BH e as cotas para ingresso de estudantes de escolas públicas, negros e indígenas no ensino superior, quando esteve no MEC.

Na ALMG, deve seguir defendendo a escola pública como espaço de pluralidade e convivência democrática, articulada com a assistência social, cultura e esporte, preservando-a contra ameaças de privatização e censura ao livre debate.

Tem orgulho de sua ancestralidade e pretende seguir lutando contra o racismo estrutural e a favor de políticas públicas voltadas à diversidade e à inclusão das mulheres e das minorias.

(Currículo retirado da página de Macaé na ALMG).


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