Com o aumento do dólar para R$4 nas primeiras semanas de janeiro de 2016, pães e massas devem sofrer reajuste no preço em várias cidades do país. O Rio Grande do Norte deve ficar de fora desta lista, pelo menos por enquanto.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Rio Grande do Norte (Sindipan-RN), Eliezer Varela Marques, não há previsão de aumento de preço destes produtos no Estado.
“Ainda não aumentei nada nos preços dos meus produtos, não aumentou e não há previsão de aumento”, informou Eliezer Varela.
Empresários do ramo de importação e as indústrias de pães, massas e biscoitos de diversas partes do país anunciaram repasses para o consumidor, como ajuste aos custos mais altos.
Além do câmbio, pesa na conta dos fabricantes e do comércio o novo salário mínimo, de R$ 880, mais tributos e energia cara.
O pão francês deve encarecer até 11% nos próximos dias e biscoitos, massas, bolos e pães industrializados tendem a ser reajustados em 12%.
“Esse impacto do dólar é uma injeção na veia. O trigo usado na panificação consumido no Brasil é quase todo importado. Por isso, a desvalorização do real é algo completamente danoso para a indústria”, comenta o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação, José Batista de Oliveira.
Segundo ele, o preço do pão está, em média R$ 12 o quilo e a previsão da entidade é de que, com os custos mais altos, as padarias repassem até 11% de aumento aos clientes. Já a Associação Brasileira da Indústria de Massas, Biscoitos, Bolos e Pães Industrializados estima que haja um reajuste de 12% nesses produtos.
Com informações do Diário de Minas