01 NOV 2024 | ATUALIZADO 19:03
ESTADO
31/10/2024 10:16
Atualizado
31/10/2024 10:16

Rio Grande do Norte é ‘farol’ para cajucultura brasileira, aponta Embrapa

Essa condição de referência ficou evidente no Seminário da Cajucultura, que integra a segunda edição do Caju Conecta, realizado pela Embrapa Agroindústria Tropical, com o apoio do Sebrae no RN, nesta quarta-feira (30), no auditório da Ufersa, em Mossoró. Segundo o chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra, a participação no evento de especialistas e produtores dos demonstra a relevância que a cajucultura potiguar alcançou nos últimos anos. Conforme o pesquisador, o setor no RN é um “farol” para o desenvolvimento do segmento no país. O Caju Conecta segue até hoje (31).
Essa condição de referência ficou evidente no Seminário da Cajucultura, que integra a segunda edição do Caju Conecta, realizado pela Embrapa Agroindústria Tropical, com o apoio do Sebrae no RN, nesta quarta-feira (30), no auditório da Ufersa, em Mossoró. Segundo o chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra, a participação no evento de especialistas e produtores dos demonstra a relevância que a cajucultura potiguar alcançou nos últimos anos. Conforme o pesquisador, o setor no RN é um “farol” para o desenvolvimento do segmento no país. O Caju Conecta segue até hoje (31).

O uso de tecnologia e de inovação está ajudando a elevar o Rio Grande do Norte à condição de referência na cajucultura nacional. Em plena curva de expansão no quesito produtividade, o estado desponta como exemplo bem-sucedido da aplicação do conceito de produção tecnificada. Os bons resultados já atraem cajucultores de diversas regiões produtoras no Brasil, que buscam replicar iniciativas potiguares exitosas e elevar o nível da cajucultura em seus territórios.

Essa condição de referência ficou evidente no Seminário da Cajucultura, que integra a segunda edição do Caju Conecta, realizado pela Embrapa Agroindústria Tropical, com o apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (30), no auditório da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra, a participação no evento de especialistas e produtores dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Bahia e Roraima demonstra a relevância que a cajucultura potiguar alcançou nos últimos anos. Conforme o pesquisador, o setor no RN é um “farol” para o desenvolvimento do segmento no país.

“O Rio Grande do Norte vem se tornando esse farol, mostrando que a cajucultura tem grande potencial. A constatação está em outras regiões potiguares, como Porto do Mangue, Serra do Mel e São Miguel do Gostoso, e em outros estados, começando a copiar as experiências exitosas registradas em alguns municípios. E é justamente essa cajucultura mais pujante que queremos. Esse é o propósito: mostrando que, se estruturar a cadeia produtiva com tecnologia, ela dá lucro”, assevera Saavedra.

Os bons resultados citados pelo chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical são frutos de iniciativas que envolvem incorporação de tecnologia, especialmente a clonal, que substitui cajueiros gigantes por clones anões precoces, mais resistentes e produtivos. Mas vai além, com implantação de técnicas adequadas de manejo, poda, controle fitossanitário e nutrição dos pomares.

“Esses resultados envolvem todo um pacote tecnológico, que é agregado ao sistema produtivo do clone, pois não basta substituir o plantel de árvores antigas e gigantes pelo clone de cajueiro anão precoce. É necessário assistência técnica qualificada, e o entendimento de que o fortalecimento da cadeia produtiva é possível, a partir do uso de elementos tecnológicos que a Embrapa e parceiros oferecem”, orienta.

Referência

E é justamente o uso desse pacote tecnológico que tem elevado o Rio Grande do Norte a um patamar de destaque no quesito produtividade dentro do setor da cajucultura. Em 2023, o estado alcançou produtividade acima da média no Nordeste. Enquanto, na região, a produtividade média chegou a 290 quilos de amêndoa por hectare, o RN registrou média de 550 quilos por hectare.

De acordo com Franco Marinho, gestor de Fruticultura do Sebrae RN, a tendência é de que os índices registrados no estado sigam ascendentes. Para isso, além de chuvas mais regulares registradas nesse ano e suporte tecnológico da Embrapa, ele enfatiza a atuação decisiva de iniciativas do Sebrae estadual, seja na revitalização de pomares ou orientação técnica, contribuirão sobremaneira para o bom desempenho da cajucultura estadual.

“Em todo o estado, são mais de 650 produtores atendidos pelo Sebrae, num trabalho que segue durante todo o ano e, certamente, contribuirá fortemente para que a cajucultura potiguar siga crescendo e se tornando referência. Associado a isso, o apoio a eventos como o Caju Conecta, que aproxima o produtor do conhecimento e boas iniciativas, fortalece o setor e mostra que a cajucultura pode, sim, ser viável e sustentável”, pontua.

O Rio Grande do Norte ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas dos estados do Ceará (1º) e Piauí (2º). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte produziu, em 2023, pouco mais de 32 mil toneladas de castanha de caju. O volume representa um quarto da produção nacional, que foi de 127 mil toneladas no ano.

O Caju Conecta segue até hoje (31). Além do Seminário da Cajucultura, o evento também contou com visitas técnicas aos municípios potiguares de Apodi e Severiano Melo (dia 29), detentores de farta produção de caju, e seguirá nesta quinta-feira para Serra do Mel (dia 31), em visita à Cooperativa de Beneficiamento Artesanal de Castanha de Caju do Rio Grande do Norte (Coopercaju).


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário