19 NOV 2024 | ATUALIZADO 12:28
NACIONAL
19/11/2024 09:10
Atualizado
19/11/2024 09:10

PF desarticula organização criminosa que planejava matar Lula e Alckmin

O grupo é responsável por ter planejado um Golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022. As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados, que foram presos, são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE). Além do presidente e do vice, o grupo também planejava prender e executar Alexandre de Moraes.
PF desarticula organização criminosa que planejava matar Lula e Alckmin. O grupo é responsável por ter planejado um Golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022. As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados, que foram presos, são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE). Além do presidente e do vice, o grupo também planejava prender e executar Alexandre de Moraes.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por ter planejado um Golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário.

As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).

Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do seu vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

Ainda estavam nos planos a prisão e execução do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.

O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.

Policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.


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