04 DEZ 2024 | ATUALIZADO 15:31
SAÚDE
ANNA PAULA BRITO
03/12/2024 10:27
Atualizado
03/12/2024 10:28

Lei determina realização de Teste Genético para detectação de AME em recém-nascido no RN

O teste para detecção da doença designada Atrofia Muscular Espinhal (AME) deve ser realizado na triagem neonatal na rede pública e privada de saúde do Estado e com cobertura do SUS. A nova lei foi sancionada pela governadora Fátima Bezerra e publicada na edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial do Estado (DOE).
Lei determina realização de Teste Genético para detectação de AME em recém-nascido no RN. O teste para detecção da doença designada Atrofia Muscular Espinhal (AME) deve ser realizado na triagem neonatal na rede pública e privada de saúde do Estado e com cobertura do SUS. A nova lei foi sancionada pela governadora Fátima Bezerra e publicada na edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial do Estado (DOE).
FOTO: BRENO ESAKI/AGÊNCIA SAÚDE

Uma nova Lei sancionada no Rio Grande do Norte prevê a obrigatoriedade de realização do Teste Genético Molecular destinado a identificar a doença designada Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Segundo a Lei Nº 11.968, de 02 de Dezembro de 2024, o teste deverá ser realizada na triagem neonatal na rede pública e privada de saúde e com cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Norte.

O documento afirma que “o teste será realizado a partir do material coletado do recém-nascido, na sala de parto ou berçário, por um médico ou qualquer integrante da equipe médica já treinada”. O teste será certificado com registro na carteira de vacinação ou em anexo.

Caso o exame aponte a presença da Atrofia Muscular Espinhal (AME), os pais deverão ser comunicados e a criança deverá ser direcionada para o devido tratamento.

Em 2023 o Senado Federal instituiu o dia 8 de agosto como Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal.

Segundo a neurofisiologista e neurologista Marcela Câmara Machado, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), o diagnóstico precoce da doença faz com que a criança tenha uma melhor qualidade de vida.

“A gente já sabe que todas as medicações por via terapia gênica, que é hoje a terapia mais cara do mundo, têm muito mais efeito se a criança é ainda sem sintomas. Ou seja, a gente diagnostica logo que ela nasce, antes de manifestar os sintomas, para ter uma vida, senão normal, muito próxima do normal”, disse a especialista em entrevista à Agência Brasil.


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