O Rio Grande do Norte avançou forte na redução da mortalidade infantil nos últimos 15 anos, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta segunda-feira, dia 2 de dezembro de 2024.
Em 2010, para cada mil crianças nascidas vivas, 20.6 morriam antes de um ano. Em 2014, este índice baixou para 16.1. Nesta segunda-feira, 2, o IBGE mostra o Rio Grande do Norte com índice de 11.0.
Se observado apenas o cenário de Mossoró-RN, este percentual é ainda menor: 10.9.
Os números do IBGE colocam o Rio Grande do Norte em primeiro lugar na região Nordeste e em quinto no País. Fica à frente de estados ricos, como São Paulo (11.2), Rio de Janeiro (RN 13.2), Minas Gerais (11.1) e Ceará (11.6).
No caso de Mossoró, a secretaria Morgana Dantas, de Saúde, destacou que o indicador divulgado pelo IBGE é a comprovação inequívoca do zelo da gestão Allyson Bezerra com as crianças do município. São diversas políticas públicas combinadas que resulta em estatísticas assim”, informa Morgana Dantas.
A secretaria de saúde destaca que a pesquisa do IBGE mostra que o trabalho realizado na rede de atenção básica (pré-natal, vacinas...) e o bom funcionamento do Hospital Maternidade Almeida Castro contribuiu de forma muito significativa, com a redução da mortalidade de crianças com até 1 ano.
Neste período de 2021 a 2024, segundo a secretária Morgana Dantas, investiu forte no fortalecimento da rede de atenção básica, assim como com o trabalho forte nas campanhas de vacinas. Já a Maternidade Almeida Castro passa por um processo de estruturação, que se consolidou no período de 2020 a 2024.
O pior indicador no Brasil é o Estado do Roraina, com 22.3, seguindo de Amapa 20.0, Sergipe 18,6, índices que eram registrados no Rio Grande do Norte há 15 anos.
No Brasil, o melhor indicador nos dias atuais é o de Santa Catarina, com 8.8, seguido de Rio Grande do Sul, com 9.6, Paraná, com 10.7 e o Distrito Federal com 10.7.