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Da redação / Com informações da Agência Ecclesia
12/01/2016 13:19
Atualizado
12/12/2018 14:55

Primeiro livro do Papa é lançado em Roma e publicado em seis idiomas

Em um discurso emocionado, o ator italiano Roberto Benigni conduziu a apresentação da obra, produzida a partir de uma conversa com jornalistas. A tradução portuguesa é editada pela Editora Planeta.
Agência Ecclesia

O primeiro livro do Papa Francisco, "O nome de Deus é misericórdia", publicado em 86 países, foi lançado nesta terça-feira (12) em uma cerimônia no Instituto Patristico Augustinianum, em Roma, reforçando as posições do Pontífice sobre a necessidade de uma igreja de "portas abertas".

Em um discurso emocionado, o ator italiano Roberto Benigni conduziu a apresentação da obra, produzida a partir de uma conversa com o veterano jornalista italiano Andrea Tornielli. Ao seu lado, estavam presentes membros da Santa Sé, como o cardeal Pietro Parolin e o padre Federico Lombardi.

Benigni destacou a posição do Pontífice como chefe do Vaticano e fez elogios ao novo livro — que permite, segundo o ator, levar o Papa no bolso.

"Esse Papa é um revolucionário maravilhoso, disse. "A misericordia não é uma virtude que permanece sentada em uma poltrona. Não fica parada por nem um segundo, mas vai de encontro aos pobres e pecadores. Esse livro eleva nossos corações sem enfraquecer o cérebro. Se sente que, para Francisco, a vida é compaixão e amor, enquanto o perdão é a base do seu pontificado".

O Papa apresenta a sua visão sobre a missão da Igreja no mundo, sublinhando que quando “condena o pecado” o faz porque “deve dizer a verdade”.

Ao mesmo tempo, no entanto, “abraça o pecador que se reconhece como tal, aproxima-se dele, fala-lhe da misericórdia infinita de Deus”, à imagem de Jesus, que “perdoou mesmo os que o crucificaram”.

“A Igreja não está no mundo para condenar, mas para permitir o encontro com o amor visceral que é a misericórdia de Deus”, refere Francisco, na entrevista ao vaticanista italiano Andrea Tornielli.

“Seguindo o Senhor, a Igreja é chamada a derramar a sua misericórdia sobre todos os que se reconhecem como pecadores, responsáveis pelo mal que fizeram, que sentem necessidade do perdão”, observou.

O Papa convida as comunidades católicas a “sair das igrejas e das paróquias” para ir ao encontro das pessoas, onde elas vivem, “sofrem e esperam”.

“A Igreja em saída tem a caraterística de surgir no local onde se combate, não é a estrutura sólida, dotada de tudo”, mas um “hospital de campanha” no qual se pratica uma “medicina de urgência”.

Nesse sentido, deseja que o jubileu extraordinário “faça emergir cada vez mais o rosto de uma Igreja que redescobre as vísceras maternas da misericórdia e que vai ao encontro de tantos feridos necessitados de escuta, compaixão, perdão, amor”.

A tradução portuguesa, que inclui a Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, é editada pela Planeta.

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