28 DEZ 2024 | ATUALIZADO 19:33
POLÍCIA
CEZAR ALVES
27/12/2024 16:08
Atualizado
27/12/2024 16:08

João Dias: planejamento era matar Marcelo durante o culto no dia 19 de agosto

A família do prefeito Marcelo Oliveira acredita que os bandidos desistiram de matá-lo no dia 19 de agosto devido a quantidade de policiais militares na cidade e também pelo fato da praça em frente estar lotada. O pastor, conhecido por Marcelo, de 27 anos, foi preso nesta sexta-feira, 27, como autor intelectual e a Polícia procura a advogada e ex-candidata a prefeita Damária Jácome, assim como a irmã dela, a vereadora Leida de Laete e seus respectivos maridos, todos com prisão preventiva decretada pela Justiça.
João Dias: planejamento era matar Marcelo durante o culto no dia 19 de agosto. A família do prefeito Marcelo Oliveira acredita que os bandidos desistiram de matá-lo no dia 19 de agosto devido a quantidade de policiais militares na cidade e também pelo fato da praça em frente estar lotada. O pastor, conhecido por Marcelo, de 27 anos, foi preso nesta sexta-feira, 27, como autor intelectual e a Polícia procura a advogada e ex-candidata a prefeita Damária Jácome, assim como a irmã dela, a vereadora Leida de Laete e seus respectivos maridos, todos com prisão preventiva decretada pela Justiça.

A intenção do grupo da advogada e ex-candidata a prefeita Damária Jácome de Oliveira era matar o prefeito Marcelo Oliveira durante o culto ocorrido no dia 19 de agosto, oito dias antes do ataque, que também deixou morto o pai de Marcelo, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos.

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Os familiares das vítimas relatam que no dia 19, Marcelo Oliveira assistiu ao culto do banco da frente, na companhia da esposa, dos filhos e outros familiares. Eles acreditam que não o mataram naquele dia, devido a presença da Polícia Militar e a praça estar lotada.

Ao comentar sobre os autores intelectuais do ataque, o delegado Alex Wagner falou que o pastor, identificado como Marcelo, de 27 anos, que foi preso na operação “Profanos”, nesta sexta-feira (27), estava encarregado de definir o local para o prefeito ser assassinado.

O local escolhido inicialmente teria sido durante o culto, pois era quando Marcelo Oliveira estaria com menos segurança. Este foi um diálogo que a Polícia conseguiu entre Damária Jácome e a irmã, a vereadora Leida de Laete, vice-presidente da Câmara Municipal de João Dias.

Outro fator divulgado pelas autoridades policiais é que o planejamento para executar o prefeito Marcelo Oliveira foi feito durante um culto religioso. Outras informações apuradas pela Polícia Civil colocam as digitais do pastor desta igreja na cena do crime.

“A participação do pastor foi na logística do crime. Encontrar o mesmo local. ”, diz o delegado Alex Vagner, que investiga o caso há exatos 4 meses, observando que estes três participantes entendiam que durante o culto era quando Marcelo estava mais vulnerável.

O crime

O duplo homicídio ocorreu em 27 de agosto de 2024, no conjunto São Geraldo, ao lado da cidade de João Dias-RN. O prefeito Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo Oliveira, então candidato à reeleição, e seu pai, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, estavam conversando com eleitores, quando foram executados a tiros por oito pessoas.

A quadrilha fugiu por estradas de barro. Uma parte entrou no mato, após uma troca de tiros com a polícia. Uma parte dos criminosos foram presos logo em seguida. Um foi encontrado morto dias depois e recentemente outros dois suspeitos foram presos em Mossoró.

Ao todo, a Polícia Civil aponta sete criminosos envolvidos diretamente na execução de Marcelo e Sandi Oliveira e outros cinco como autor intelectual. Segundo as investigações, todos foram devidamente identificados e o trabalho agora é prender os foragidos.



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