06 MAR 2025 | ATUALIZADO 19:25
EDUCAÇÃO
05/03/2025 18:30
Atualizado
05/03/2025 19:25

Decreto institui Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens

Assinado pelo presidente Lula e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, o Decreto nº 12.391/2025, foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (5). Construído de forma cooperativa entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, o pacto tem a finalidade de assegurar padrões adequados de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes da educação básica, propondo estratégias de enfrentamento às defasagens acumuladas. A política pública ainda mitiga os impactos, na educação brasileira, causados por eventos climáticos extremos e por demais situações de calamidade, associadas a fatores de saúde pública ou de vulnerabilidades territoriais.
Decreto institui Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens. Assinado pelo presidente Lula e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, o Decreto nº 12.391/2025, foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (5). Construído de forma cooperativa entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, o pacto tem a finalidade de assegurar padrões adequados de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes da educação básica, propondo estratégias de enfrentamento às defasagens acumuladas. A política pública ainda mitiga os impactos, na educação brasileira, causados por eventos climáticos extremos e por demais situações de calamidade, associadas a fatores de saúde pública ou de vulnerabilidades territoriais.

O Governo Federal instituiu o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens, voltado à educação básica, nesta quarta-feira (5).

Assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, o Decreto nº 12.391/2025, que institui a política educacional, foi publicado no Diário Oficial da União.

Construído de forma cooperativa entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, o pacto tem a finalidade de assegurar padrões adequados de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes da educação básica, propondo estratégias de enfrentamento às defasagens acumuladas.

A política pública ainda mitiga os impactos, na educação brasileira, causados por eventos climáticos extremos e por demais situações de calamidade, associadas a fatores de saúde pública ou de vulnerabilidades territoriais.

O Ministério da Educação (MEC) vai oferecer apoio técnico e financeiro, no âmbito do pacto. A ideia é que os entes federativos implementem ações e programas com foco na melhoria dos índices de aprendizagem, por meio da recomposição do aprendizado dos estudantes da educação básica.

Entre os objetivos da política, estão a coordenação de ações necessárias para alcançar as metas e as estratégias estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) e nos planos de educação estaduais, distrital e municipais, em relação à superação das insuficiências e da defasagem de aprendizagens dos estudantes.

De acordo com a norma, os padrões adequados de aprendizagem e desenvolvimento envolvem um conjunto de habilidades e competências que os estudantes devem alcançar em cada etapa da educação básica, consideradas as definições estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Já a recomposição de aprendizagens, destaca o texto, é um conjunto de práticas pedagógicas e de gestão educacional que visam garantir os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes.

O decreto cita alguns princípios que direcionam a política pública, como: igualdade nas condições de acesso, permanência e aprendizagem dos educandos, independentemente de sua origem social, raça, etnia, gênero ou da existência de deficiência; promoção da equidade, considerados as desigualdades presentes nas condições de oferta educativa, a diversidade e a singularidade dos estudantes atendidos, a defasagem do aprendizado e os efeitos da vulnerabilidade social; e a formação integral dos educandos, com vistas à incorporação das dimensões cognitiva, socioemocional e cultural nas ações de recomposição das aprendizagens.

Seis eixos estruturantes ainda vão nortear a operacionalização do pacto nacional, por meio de políticas, programas e ações integradas: avaliação; currículo; organização e mediação pedagógica; materiais; desenvolvimento profissional; e gestão educacional.

As competências do MEC na política envolvem, além da assistência técnica e financeira, a coordenação e o monitoramento de políticas, programas e ações; e a elaboração e divulgação dos materiais de orientação e das diretrizes para a implementação dos processos de planejamento e reorganização curricular. Ainda está prevista a disponibilização de uma Plataforma de Avaliação e Acompanhamento das Aprendizagens.

Leia a íntegra do Decreto nº 12.391/2025 e conheça todos os detalhes da política.


Histórico

Em junho de 2024, o Ministério da Educação (MEC) apresentou o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens. A apresentação foi realizada no Seminário Nacional Direito à Educação e Garantia das Aprendizagens em Contextos de Emergência e Pós-Emergência, que discutiu os elementos estruturantes da política pública.

Na ocasião, os eixos da política foram apresentados para dirigentes de redes de ensino, conselhos normativos, associações científicas, organizações da sociedade civil e especialistas.

Contextualização

A importância da política pública foi reforçada após a pandemia da Covid-19. Pesquisa e dados oficiais sobre os indicadores de aprendizagem demonstram que a pandemia agravou o problema da defasagem de aprendizagem no Brasil, ampliando as desigualdades educacionais que já existiam.


Notas

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