14 ABR 2025 | ATUALIZADO 12:03
POLÍCIA
07/04/2025 23:30
Atualizado
07/04/2025 23:30

Motorista que atropelou Lais Nunes e Maria José vai a Juri Popular dia 15

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O caso inicialmente havia sido tratado como homicídio culposo, mas teor da ação do MPRN mudou para homicídio doloso, quando o assistente de acusação Rodrigo de Oliveira Carvalho provou, com perícias, que o réu Moisés Carvalho assumiu o risco de matar quando decidiu dirigir acima da velocidade permitida para o local, atropelando e matando o empresário Lais Nunes e deixando gravemente ferida a educadora Maria José. O júri deve iniciar às 9h, sobre a presidência do juiz Vagnos Kelly, no Fórum Municipal.
Imagem 1 -  O caso inicialmente havia sido tratado como homicídio culposo, mas teor da ação do MPRN mudou para homicídio doloso, quando o assistente de acusação Rodrigo de Oliveira Carvalho provou, com perícias, que o réu Moisés Carvalho assumiu o risco de matar quando decidiu dirigir acima da velocidade permitida para o local, atropelando e matando o empresário Lais Nunes e deixando gravemente ferida a educadora Maria José. O júri deve iniciar às 9h, sobre a presidência do juiz Vagnos Kelly, no Fórum Municipal.
O caso inicialmente havia sido tratado como homicídio culposo, mas teor da ação do MPRN mudou para homicídio doloso, quando o assistente de acusação Rodrigo de Oliveira Carvalho provou, com perícias, que o réu Moisés Carvalho assumiu o risco de matar quando decidiu dirigir acima da velocidade permitida para o local, atropelando e matando o empresário Lais Nunes e deixando gravemente ferida a educadora Maria José. O júri deve iniciar às 9h, sobre a presidência do juiz Vagnos Kelly, no Fórum Municipal.

Um dos poucos casos que se tem conhecimento no cenário judicial em que um motorista vai a julgamento popular por atropelamento e morte em Mossoró-RN. São inúmeros casos, que o acusado consegue fechar um acordo ainda no Ministérios Público Estadual e encerra o processo, mesmo diante dos protestos dos familiares das vítimas.

Neste caso, o que mudou o tom da acusação de homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar) para homicídio doloso (quando se tem a intenção ou é ciente que o que fez pode matar) foi o trabalho técnico do advogado Rodrigo de Oliveira Carvalho, contratado pela família das vítimas para atuar como assistente de acusação do Ministério Público Estadual.

No próximo dia 15 de abril de 2025, o motorista Moisés Carvalho da Silva, senta no banco dos réus para responder pelo atropelamento e morte do empresário Lais Nunes de Carvalho e por lesões corporais sofridos pela educadora Maria José Davi Sales, no dia 19 de julho de 2020, quando os dois pedalavam no acostamento da BR 304, em Mossoró-RN.

 O Tribunal do Júri Popular será realizado no Fórum Municipal desembargador Silveira Martins, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly de Figueiredo.

A época do acidente, com 44 anos, o empresário Laís Nunes de Carvalho e Maria José Davi Sales pedalavam pelo acostamento da BR 304, quando o motorista de aplicativo Moisés Carvalho, dirigindo um veículo, Argos branco, para não ser multado pelo radar eletrônico instalado no local, puxou o carro para o acostamento, atropelando os dois ciclistas.

Laís Nunes faleceu no local e Maria José Davi Sales foi socorrida pelo SAMU para o Hospital Regional Tarcísio Maia. O caso foi inicialmente investigado pela polícia Civil, com suporte pericial do Instituto Técnico-cientifico de Perícia (ITEP) e também da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu a ocorrência no local juntamente com o Samu.

Quando chegou ao Poder Judiciário, foi enviado para parecer do Ministério Público Estadual. Na época, o MPRN chegou a oferecer um acordo ao motorista Moisés Carvalho Silva, mas este, orientado pelo seu advogado, optou por não aceitar. Os familiares das vítimas protestaram na porta do Ministério Público Estadual, pedindo por Justiça.

O advogado Rodrigo de Oliveira Carvalho foi contratado pela família de Lais Nunes para atuar como assistente de acusação do MPRN. O advogado reuniu laudos periciais, topográficos e aéreo gráficos do local do atropelamento, mostrando que de fato o motorista Moisés Carvalho desenvolvia velocidade acima do permitido no local.

Com este trabalho técnico do advogado Rodrigo de Oliveira Carvalho, a acusação do MPRN mudou de homicídio culposo para homicídio doloso contra Moisés Carvalho, levando o caso para julgamento popular, previsto para ocorrer no próximo dia 15 de abril, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da Primeira Vara Criminal de Mossoró.

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