16 SET 2024 | ATUALIZADO 15:02
MOSSORÓ
Por Josemário Alves
19/01/2016 14:33
Atualizado
12/12/2018 17:24

Moradores ocupam terreno baldio e cobram solução sobre abandono

Eles reivindicam providências sobre a área, que está abandonada e tem sido usada para práticas criminosas. ?Tem de tudo aqui. até um cadáver já foi encontrado", destacou uma moradora.
Josemário Alves

Moradores do bairro Quixabeirinha ocupam, desde a última sexta-feira (15), um terreno baldio localizado ao lado do Aeroporto Dix-sept Rosado, na zona Sul de Mossoró. Eles reivindicam providências sobre a área, que está abandonada e tem sido usada para práticas criminosas, segundo eles afirmam.

“Tem de tudo aqui. Desmanche, uso de drogas, até um cadáver já foi encontrado. Há quantos anos tem isso aqui abandonado e ninguém toma de conta? É um malassombro”, destaca a dona de casa Elisângela Rocha.



O terreno não faz parte do aeroporto e está localizado do lado externo da cerca de proteção da pista de pouso.

  (Foto: Josemário Alves)
Elisângela relatou ao MOSSORÓ HOJE que já tentou contato com as autoridades, mas não teve retorno quanto à propriedade da área.

“Vieram uns policiais aqui e disseram que era terreno federal, da Aeronáutica, mas até agora ninguém veio dizer: é nosso. Aqui ninguém quer confusão com ninguém não, só queremos saber quem é o dono”, informou.

A equipe de reportagem tentou contato com o titular e o adjunto da Secretaria de Infraestrutura e Habitação do município, José Couto e Mário Andrade, respetivamente, para obter informações sobre a área, mas nenhum deles atendeu aos telefonemas.

Devido ao abandono há anos, os moradores acreditam que ninguém reivindicará a posse da área e, por isso, já fazem planos de construírem suas casas.

“Todos aqui são carentes. Eu tenho três filhas, perdi o bolsa família, estou desempregada e pago aluguel há 20 anos. Se eu conseguisse um pedaço de chão seria uma maravilha”, explanou a dona de casa Márcia Cristina.

Contudo, os moradores acrescentam que, quando o proprietário aparecer e resolver o problema de abandono, eles desocupam o terreno. Aproximadamente 300 pessoas estão acampadas.

“Já estamos roçando o mato. Se aparecer o dono, é só terminar o que nós começamos, cercar e pronto, tá resolvido o problema”, concluiu Elisângela Rocha.

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